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Pesquisadores desfazem o mito da “natureza selvagem” da Amazônia

Edição especial da revista Scientific American Brasil revela que boa parte das paisagens amazônicas existentes hoje pode ter sido resultado da ação do homem

O crescimento demográfico e o surgimento de sociedades complexas na região amazônica é resultado do processo de domesticação de plantas, da interferência na evolução das espécies vegetais e do desenvolvimento de sistemas de produção de alimentos pelos povos da floresta. A teoria é defendida pelos biólogos Charles R. Clement e André B. Junqueira, ligados ao INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, e pelo arqueólogo Marcos Pereira Magalhães, pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi, em artigos publicados no primeiro volume da Coleção Amazônia – A floresta e o futuro, edição especial em três volumes da revista Scientific American Brasil , da Duetto Editorial.

 

Segundo os biólogos do INPA, desde a ocupação humana na Amazônia, há cerca de 13 mil anos, desenvolveu-se um amplo conhecimento sobre a flora e a fauna locais. No início, a ocupação era apenas temporária em locais favoráveis, com água, frutas, raízes e caça à disposição, além de matéria prima para fabricar ferramentas. Com o tempo, nesses acampamentos foram se acumulando diversas espécies úteis de plantas, graças ao descarte de sementes e materiais orgânicos, o que permitiu o enriquecimento do solo e favoreceu a capacidade de germinação nessas áreas.

 

“Aos poucos, esses ecossistemas antropogênicos foram se tornando cada vez mais atraentes, permitindo períodos de habitação mais longos”, afirmam os pesquisadores. Pimentas picantes, frutas, corantes, fibras, cuias e cabaças, raízes, tubérculos e ervas medicinais estão entre as espécies que provavelmente começaram a germinar no solo amazônico. Dentre essas plantas, Clement e Junqueira destacam a pupunha, primeira palmeira domesticada pelos povos amazônicos, e a mandioca, cuja característica venenosa de uma de suas espécies gerou, por um lado, a seleção de tipos com menos veneno, e, por outro, o desenvolvimento de processos de eliminação do veneno, permitindo a ingestão das raízes.

 

Em outro artigo, Marcos Pereira Magalhães também procura desfazer o mito da Amazônia selvagem. Segundo o arqueólogo, estudos recentes revelam que a cobertura vegetal da região sofreu influência intensa do homem, desde a ocupação dos primeiros coletores-caçadores, considerados pelos pesquisadores pioneiros do século 19 como “selvagens” e “inferiores”, incapazes de manter áreas cultivadas. A partir da década de 1980, entretanto, foram encontrados diversos sítios com vestígios milenares deixados por antigos caçadores-coletores, inclusive fragmentos de cerâmica e restos vegetais indicando traços de complexa atividade humana.

 

As descobertas atuais, de acordo com o arqueólogo, revelam até mesmo que boa parte das paisagens amazônicas existentes hoje pode ter sido resultado da ação criativa do homem. Nesses locais não teria ocorrido uma evolução natural e sim uma seleção cultural de espécies. “Por tudo isso, pode-se concluir que o manejo indígena na Amazônia superou barreiras para o crescimento populacional e para a emergência de manifestações culturais de grande complexidade social”, comenta Magalhães. E faz um alerta: o número de espécies vegetais protegidas pelas atuais leis ambientais deveria ser ampliado, já que a variedade de plantas da floresta primitiva era muito maior que o número de árvores hoje relacionadas ao mercado madeireiro.

 

Sobre a Coleção Amazônia – A floresta e o futuro

 

Em lançamento pela Duetto Editorial, a Coleção Amazônia é um especial em três volumes da revista Scientific American Brasil que apresenta ao grande público um panorama completo sobre a Amazônia, desde sua formação até as projeções para o futuro, elaborado por pesquisadores da comunidade científica da região amazônica, oferecendo ao leitor, de maneira inédita, a visão de quem convive com a realidade local. Os estudiosos são ligados a instituições como a Universidade Federal da Amazônia, o INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, a Universidade Federal do Pará e o Museu Paraense Emílio Goeldi. A Coleção Amazônia tem circulação nacional em bancas de jornal, ao preço de R$ 14,90 por exemplar.

 

Sobre a Duetto Editorial

 

A Duetto Editorial é resultado da associação de duas tradicionais editoras, a Ediouro Publicações, do Rio de Janeiro, e a Editora Segmento, de São Paulo. Organizada em duas divisões de publicações, a Duetto Editorial é responsável, na da área de Conhecimento, pelas revistas Scientific American Brasil, História Viva e Mente&Cérebro. No grupo Estilo estão Cabelos&Cia, Estética Moda Cabelo e L´Officiel Brasil. A editora também publica guias e edições especiais sobre beleza, arte e ciência.

 

Mais informações sobre este aviso de pauta

 

Renata Melo
Segmento Comunicação Integrada
renata@segmentocomunicacao.com.br

(11) 3095-7508 e 3095-7500

 

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