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COMENTÁRIO FATOR: Queda da Selic deve continuar nos próximos meses

Decisão poderá ter repercussões na política monetária

 

Segundo o economista-chefe da Fator Corretora, Vladimir Caramaschi, a redução da taxa Selic de 16,50% para 16,25% é positiva, pois sinaliza a retomada do afrouxamento da política monetária para os próximos meses. Na sua opinião, embora a decisão do Copom possa ser favorável do ponto de vista do crescimento econômico, ela não é positiva para a credibilidade da política monetária, podendo repercutir no aumento do custo de se combater a inflação no médio prazo.  Leia abaixo a íntegra do economista:

 

?O Copom voltou a surpreender a maior parte do mercado em sua decisão de ontem. Nossa avaliação é de que a queda dos juros, em si, é positiva, pois sinaliza que o processo de afrouxamento da política monetária deve continuar nos próximos meses, reduzindo os riscos para recuperação da economia. No entanto, a forma como foi adotada certamente será alvo de merecidas críticas por parte do mercado.

 

Os riscos que vinham sendo apresentados pelo Copom para manter a Selic inalterada no 1º bimestre permanecem presentes. Por exemplo, as pressões sobre os preços no atacado voltaram a se manifestar no IGP-10 divulgado na tarde de ontem. Além disso, o IPCA provavelmente vai fechar o primeiro trimestre com variação próxima a 2%, o que é preocupante dada a meta do ano. O exercício que o Copom vinha realizando, de alimentar seu modelo de inflação com as projeções das instituições financeiras, dificilmente mostrará em março um resultado compatível com o ponto central da meta de 5,5%. É verdade que ocorreram choques, com destaque para o comportamento dos preços das ?commodities?, que justificam a utilização da margem de erro de 2,5 pontos percentuais. O problema é tomar uma decisão que sinaliza nesse sentido após várias declarações recentes da diretoria do BC reafirmando o compromisso com os 5,5%. E, o que é pior, a decisão foi tomada sob intensa pressão política, o que certamente dará a impressão para muitos de que o BC cedeu às críticas. Tal impressão será reforçada pelo placar da decisão, com 3 diretores provavelmente votando pela manutenção da taxa. Concluindo, embora a decisão possa ser favorável em relação às expectativas de crescimento econômico, ela não é positiva para credibilidade da política monetária, o que pode aumentar o custo de se combater a inflação no médio prazo. E, do ponto de vista político, é pouco provável que as críticas à política econômica arrefeçam por conta de um corte tão pequeno?.  

 

 

Mais informações:

 

Mônica Serrano

Assessora de Comunicação

Tels.: (11) 3039-5655/5600 ramal 402

 

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