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Centro Hoffman |
Especialista propõe reflexão sobre perda do lado afetivo do Dia das Mães
Terapeuta especializada em reeducação emocional explica por que a cada ano os filhos oferecem mais presentes do que afeto e respeito ao homenagear suas mães
“A cada ano parece mais difícil resgatar o verdadeiro sentido do Dia das Mães porque há uma barreira, que não é superada, para que a relação entre mãe e filhos seja mais verdadeira e profunda”, afirma a especialista em reeducação emocional e Diretora Terapêutica do Centro Hoffman, Heloísa Capelas. Para ela, a data proposta por Ana Jarvis, em 1910, nos Estados Unidos, para homenagear sua mãe (que havia morrido em 1905) e todas as mães do seu país, está cada vez mais materialista por causa do Amor Negativo, uma síndrome emocional que afeta o lado afetivo dessa relação.
O objetivo original do Dia das Mães era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Aos poucos a data passou a estimular o comércio e hoje só perde para o Natal em volume de vendas. Segundo Heloísa Capelas, esse aspecto mais materialista tem sido reforçado “porque os filhos têm críticas e mágoas inconscientes em relação às suas mães, apesar de amá-las e reconhecerem o seu valor. Dessa forma, desenvolvem o que podemos chamar de ‘pactos de vingança’, que se traduzem no afastamento ou na super-dependência dessa relação. Nos dois casos os filhos sentem-se culpados por, inconscientemente, não considerarem a mãe uma ‘santa’ ou ‘a melhor pessoa do mundo’, como mostram os comerciais de TV. Conseqüentemente, o afeto fica invertido e a relação fica superficial e conflituosa. O filho passa a dar presentes caros ou a leva a um bom restaurante pensando que assim pode aliviar a culpa por esses sentimentos negativos”, afirma.
A Síndrome do Amor Negativo é um conceito criado em 1967 pelo norte-americano Bob Hoffman, um autodidata com profundo conhecimento da natureza humana. “Essencialmente, no sentido mais amplo, o Amor Negativo nada mais é do que o estado de se sentir indigno de ser amado”, afirma Heloisa. Ela explica que essas negatividades são as barreiras reais à realização e à paz pessoal.
“Esse comportamento dos filhos é tão somente a repetição do comportamento de seus pais. Como hoje as mães precisam trabalhar fora, muitas tentam compensar a falta na vida dos seus filhos comprando-lhes presentes, trazendo ‘agrados’ praticamente todos os dias”, diz a terapeuta. “Os filhos adotam os comportamentos, traços e atitudes de seus pais, na esperança de que eles os aceitem e os amem incondicionalmente”, explica Heloísa. Com o passar do tempo, a criança vai desenvolvendo sua personalidade e, segundo a teoria de Bob Hoffman, se esse processo não acontece de maneira satisfatória, os aprendizados da sua auto-estima e do amor próprio ficam prejudicados. “Sem a devida auto-estima, o adulto acredita que dentro de si existe um ser mau que precisa ser escondido e controlado, senão machuca a quem ele mais ama. Essa teoria pode explicar a incompatibilidade entre pais e filhos, bem como os desentendimentos entre irmãos, parceiros e amigos de um modo geral”, define.
Segundo Heloísa Capelas, a saída para o entendimento entre pais e filhos é o auto-conhecimento. “Quando a pessoa conhece a sua história, ela passa a aceitá-la e a compreender as diferenças entre ela e outro. Na hora em que ela perdoa o seu passado, ela se apropria da sua história e se orgulha dela. Então, a relação com seus pais fica mais fácil, mais profunda e verdadeira. E no Dia das Mães, o filho vai poder dar mais afeto do que presentes a sua mãe”, conclui.
Heloisa Capelas é terapeuta familiar especializada em reeducação emocional. Diretora Terapêutica do Centro Hoffman desde 1998, ela é formada em Assistência Social e pós-graduada em Administração, com enfoque em Recursos Humanos. Master Practitioner em Programação Neurolinguística, com formação em motivação e conquista de objetivos, fez especialização em Psicodinâmica aplicada aos Negócios.
Sobre o Centro Hoffman
O Centro Hoffman oferece um trabalho de reeducação emocional e crescimento pessoal através do Processo Hoffman da Quadrinidade, um curso intensivo com duração de oito dias, vividos integralmente em local adequado à sua aplicação, sob o acompanhamento de psicólogos e professores que monitoram todo o trabalho. O curso reúne diversas técnicas terapêuticas, trabalhando os quatro aspectos do ser: Emocional, Intelectual, Espiritual (sem nenhum conceito religioso) e Físico. O objetivo do Processo, que não é vinculado a nenhuma escola específica do conhecimento, é fazer com que o participante possa reviver a sua história, alcançando uma compreensão maior sobre a sua vida, e reeducando-o emocionalmente. É também adotado por empresas que decidem investir no desenvolvimento de suas equipes. O Processo foi criado em 1967, nos EUA, por Bob Hoffman e é aplicado atualmente em 12 países no mundo. Presente no Brasil há mais de 20 anos, o curso já beneficiou mais de 10 mil pessoas, sendo aplicado através do Centro Hoffman, que tem sede em São Paulo e pontos de inscrição em Goiânia, Salvador e Cuiabá.
Mais informações sobre este aviso de pauta:
Ana Carolina Prieto Segmento Comunicação Integrada (11) 3095-7500 / 3095-7504 / 3095-7503 |
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