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ESSEG 2004 |
Fenavist apresenta primeiro estudo nacional de segurança privada
Foi apresentado hoje (19.04) pela Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) o primeiro estudo trazendo dados sobre como a atividade é praticada no Brasil. O Estudo Setorial de Segurança Privada (Esseg), produzido pela Mezzo Planejamento com base em informações disponibilizadas tanto pelos órgãos patronais do segmento de segurança privada quanto pelos órgãos que monitoram a atividade (Polícia Federal, INSS, Receita Federal), traz uma completa radiografia nacional do setor ? incluindo dados socioeconômicos, evolução conjuntural do segmento e informações institucionais. Como forma de orientar as empresas que utilizam serviços de segurança privada, o estudo também inclui um cadastro das companhias que atuam no mercado formal.
De acordo com o presidente da Fenavist, Jerfferson Simões, o estudo é um esforço pioneiro, já que é o primeiro perfil do setor desde a regulamentação da atividade de segurança pública, no início dos anos 80. ?O Esseg é importante para a modernização do setor, já que nos permite identificar seus problemas e potencialidades. Fatores que dificultam o crescimento do setor, como a concorrência desleal de empresas clandestinas e a falta de acesso a linhas de crédito específicas, poderão ser melhor tratados?, avalia.
Um dado importante revelado pelo estudo é a crescente informalidade do setor de segurança pública, o que compromete a qualidade dos serviços oferecidos. De acordo com o Esseg, isso pode se dar de três formas: por meio de empresas totalmente legalizadas (ou seja, que atendem aos requisitos determinados pela Polícia Federal, pelo INSS e pela Receita Federal) que atuam em situação irregular; companhias legais que não seguem as regras da PF, mas que, por serem legalmente constituídas, são obrigadas a atender às determinações do INSS e da RF; e as informais ou clandestinas, situadas à margem do controle dos órgãos públicos.
De acordo com o estudo, cerca de 30% do mercado de segurança privada no País é composto pelo setor público, seguido de grandes e médias empresas (25%) e pelo setor financeiro (15%); os 30% restantes são divididos entre diversos contratantes. A receita bruta da atividade vem aumentando de ano a ano, devendo fechar 2003 com R$ 7,5 bilhões; o setor não é concentrado, ficando apenas 14% do mercado nas mãos das dez maiores companhias.Há hoje no Brasil 1,56 mil autorizações para prestação de serviços de vigilância em vigor, 317 para escolta armada, 246 para segurança pessoal, 226 para vigilância e transporte de valores e 61 para apenas transporte de valores. A maior parte das empresas de segurança privada no País (55%) emprega até 100 vigilantes; o total de funcionários contratados pelas empresas formais totalizava no ano passado 334 mil pessoas.
Segundo o presidente da Mezzo, Calil Buainaim, o Esseg deverá abrir caminho para a produção de estudos mais pontuais, tanto setoriais como de indicadores locais e de informações pertinentes à atividade. Em 2004 deverão ser feitos levantamentos tratando da mão-de-obra empregada pelas empresas de segurança privada e de seus fornecedores, bem como um focado nos dados cadastrais das companhias. ?A principal importância do estudo é iniciar uma discussão que possibilite no final a prestação de um serviço de melhor qualidade, que satisfaça as empresas, seus clientes e seus funcionários?, complementa Buainaim.
Atenção: os presidentes da Fenavist, Jerfferson Simões, e da Mezzo Planejamento, economista Calil Buainain Júnior estarão disponíveis hoje (19/04) à imprensa para conceder entrevista por telefone ou pessoalmente para os jornalistas que não puderam comparecer à coletiva até às 17h30, na sede do Sesvesp (Rua Bernardino Fanganiello, 691, Casa Verde). As entrevistas deverão ser agendadas com Débora nos telefones: (11) 3858-7360 ou (61) 9976-7220.
Para maiores informações:
Sérgio Siscaro Assessor de Comunicação Segmento Comunicação Integrada Fone: 11 3039.5655 E-mail: sergio@segmentocomunicacao.com.br |
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