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Sintomas sem respostas

Viver Mente&Cérebro traz este mês artigo sobre hipocondria, medo obsessivo de estar doente, um transtorno que atinge de 1% a 6% da população e que desafia a ciência e a medicina há séculos na busca de respostas

A doença é fictícia, mas o sofrimento é real. Assim é a hipocondria, transtorno cuja característica é a presença de sintomas que levam a pessoa a imaginar em uma patologia física que de fato não existe. É definida como a ?preocupação ligada ao medo, ou à convicção de ter uma doença grave?, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Metais.

Porém, nenhum esclarecimento é suficiente para vencer este medo. É o que aborda o artigo ?Doentes Imaginários?, da filósofa e jornalista científica Chiara Palmerini, publicado na edição de novembro da revista Viver Mente&Cérebro, da Duetto Editorial.

 

Apesar de ser conhecido desde a Antigüidade e ainda representar um problema para os médicos, o conhecimento sobre as causas e tratamentos da hipocondria é bastante escasso. ?Estima-se que a incidência na população varie entre 1% e 6%?, diz o texto. Não existe uma

única interpretação para entender o transtorno. ?Há quem a considere um sintoma, uma verdadeira doença ou ainda um traço de personalidade?, comenta a autora.

 

Para o neurocientista italiano Fabrizio Benedetti, da Universidade de Turim, na verdade, somos todos um pouco hipocondríacos, inclusive os médicos. ?O estudo detalhado dos sintomas de uma doença que leva quase sempre a imaginar que os temos. Quem nunca apalpou os linfonodos do pescoço quando estudava os linfomas?, indaga. Nos verdadeiros hipocondríacos, porém, a preocupação em relação à doença se torna o elemento central da vida: ocupa pensamentos, conversas, e influencia ou impede atividades da vida cotidiana.

 

Segundo o artigo, os hipocondríacos mais sensíveis tendem a sentir todos os efeitos descritos nas bulas dos medicamentos, ou a temer terem contraído a última patologia sobre a qual leram no jornal. A Internet, nesse sentido, foi um desastre. ?Para quem tem predisposição para a hipocondria, a massa de informações encontrada na rede, em vez de tranqüilizar, alimenta os pesadelos.?

 

Origens do distúrbio

Mas se os hipocondríacos não têm um verdadeiro problema orgânico, o que eles têm? Pensava-se que o distúrbio estivesse alojado no hipocôndrio, parte superior e lateral do abdome, onde ser encontram o fígado e o baço. O primeiro a defini-la foi Galeno, no século II, atribuindo-a a uma disfunção da ?bile negra?. Esse conceito permaneceu por toda a Idade Média e até a Idade Moderna. A partir do século XVIII, o termo passou a indicar um distúrbio melancólico, que se tratava com a aplicação de sanguessugas.

 

O significado atual foi introduzido no século XIX. A hipótese mais clássica da psicanálise sustenta que sua origem estaria vinculada a um ambiente familiar dominado por uma mãe hiperprotetora, que mantém os filhos em estado de dependência: estar doente é o melhor modo de obter atenções.

 

Ainda hoje não está totalmente claro o que se entende exatamente por hipocondria, mesmo que se tenda a distingui-la do chamado transtorno de somatização, tendência a desenvolver sintomas físicos. ?Os casos mais freqüentes são os de pacientes com uma patologia orgânica que têm, no entanto, sintomas físicos amplificados: uma pessoa com artrose que não se levanta da cama queixando-se de dores insuportáveis, ou um cardiopático que fica sem fôlego diante de um esforço mínimo?,  explica o artigo.

 

Fonte sugerida para esta matéria:

 

Prof. Dr. Carlos Laganá de Andrade, médico Psiquiatra, Psicanalista, ex-presidente da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática e da Sociedade Brasileira de Hipnose, coordenador do Serviço de Hipnoterapia do Serviço de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), coordenador do Ambulatório de Psicossomática da UNISA, professor do curso de Especialização de Medicina Comportamental (módulo Hipnose e Imunologia) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

 

Mais informações sobre esta sugestão de pauta:

 

Roseli Ramos

Assessora de Comunicação

Segmento Comunicação Integrada

(11) 3039-5655 ou (11) 9349-1249

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