Além das latas, também panelas, telhas e outras embalagens de alumínio têm valor agregado e garantem renda aos catadores e empresas em geral
No próximo dia 28 de outubro, o Brasil comemora o Dia Nacional da Reciclagem de Alumínio. Com um índice de 89%, o país é tricampeão mundial do reaproveitamento de latas de alumínio para bebidas, entre os país em que a reciclagem não é obrigatória. Mas, não são só as latinhas de alumínio que são recicladas. Em 2003, o Brasil reciclou 250 mil toneladas de alumínio, cerca de 35% do consumo doméstico do metal, ficando acima da média mundial de 33%. Os números mostram a consciência de pessoas e empresas com a questão ambiental. Com um valor agregado, panelas, esquadrias, utensílios e até as embalagens de alumínio para transporte de alimentos também geram renda aos catadores e garantem uma matéria-prima mais econômica e de qualidade à chamada indústria secundarista.
A atividade gera emprego e renda para mais de 160 mil pessoas, desde a coleta até a transformação final da sucata em novos produtos. ?A sucata é fundida e transformada em novas embalagens e também aplicada em vários outros produtos usados na indústria automobilística e de bens de consumo, entre outras?, afirma Élder Rondelli, da Comissão de Reciclagem da Associação Brasileira do Alumínio ? ABAL.
Desde o início da produção das latas no Brasil, em 1990, a indústria apresenta volumes crescentes de reciclagem. É lata que volta a ser lata. No entanto, poucos sabem, mas a sucata é empregada na indústria automotiva e em alguns bens de consumo, como cinzeiros, porta-lápis etc. ?Essa é a grande vantagem do alumínio. Ele sai da cadeia e pode ser reutilizado em diferentes segmentos a um custo menor, propiciando ganho para todo o ciclo?, reforça José Roberto Giosa, coordenador da Comissão de Reciclagem da ABAL.
Pindamonhangaba, capital da reciclagem
Há exatamente um ano, no dia 28 de outubro, a cidade paulista de Pindamonhangaba recebia o título de Capital Nacional da Reciclagem de Alumínio. A entrega do título foi feita pelo presidente da ABAL, Sebastião Ribeiro, ao prefeito Vito Ardito Lerário. Com capacidade para processar cerca de 70% de toda a sucata recuperada no Brasil, ?Pinda? é o principal pólo da atividade do país, acolhendo as três das principais empresas do setor: Alcan, Imco e Tomra Latasa.
Esse ano, a comemoração do Dia Nacional da Reciclagem de Alumínio é marcada pela exposição Reciclagem de Alumínio: Cultive essa Atitude. Promovida pela ABAL, a mostra é aberta ao público e está no Conjunto Nacional, em São Paulo, até o próximo sábado, 30 de outubro. Na inauguração, o prefeito de Pindamonhangaba veio a São Paulo para referendar o título que a cidade mantém desde 2003.
Marcelo do Ó e Sérgio Siscaro
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