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O mito do amor romântico

A disseminação da cultura de que o amor é um sentimento menos intenso e brilhante que a paixão, banalizou o romantismo

 

O amor romântico hoje se tornou um mito e a paixão foi transformada em mercadoria de consumo, que não tem a ver com o destino, o risco ou o enfrentamento. A idéia é defendida pelo professor titular de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo (USP), Renato Janine Ribeiro, em artigo publicado na edição de outubro da revista Viver Mente&Cérebro, da Duetto Editorial.

 

Segundo o especialista, a mídia ajudou a difundir a cultura de que o amor é um sentimento menos intenso e brilhante, mas mais consistente que a paixão. "Não há graça em fazer uma novela ou um filme sobre uma longa história de amor. Ele se torna banal e não tem o mesmo impacto da paixão, que nos faz enfrentar tudo o que é obstáculo. O problema é que com essa mídia de paixão acabamos bastante despreparados para entender nossos próprios sentimentos, modo de agir e sentir. Como isso sabemos muito pouco o que é amor". Para Ribeiro, talvez por essa razão se saiba mais sobre a sexualidade do que o amor.

 

O professor defende ainda a idéia de que o romantismo atual perdeu o caráter trágico e subversivo de dois séculos atrás, quando se morria e lutava pelo amor. "Hoje o que se recomenda é que você ame e, se não der certo um amor, vá para outro, e assim por diante: um dia você se acertará". Ribeiro destaca que a paixão se tornou produto de primeira necessidade. "Se posso trocar de pessoa amada com facilidade, se não vivo a dor intensa da perda, se o luto se perdeu, então o que resta do amor romântico", indaga.  

 

O especialista lastima a perda do caráter subversivo do romantismo ressaltando que o "belo no amor romântico era o enfrentamento das potências deste mundo" ao ilustrar com exemplos de personagens literários, como o ambicioso Julien Sorel, de O vermelho e o negro, de Stendhal, que era capaz de desprezar as riquezas, o poder e a própria vida, em nome de um valor mais alto.  "Pode ser o final da disposição para desfiar os poderes", finaliza. 

 

Fonte sugerida para esta matéria:

 

Prof. Renato Janine Ribeiro, professor titular de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo (USP) e autor de vários livros de filosofia, entre eles: A última razão dos reis (Companhia das Letras), Ao leitor sem medo (UFMG) e A universidade e a vida atual (Elsevier-Campus). Sobre o amor, organizou o livro A sedução e suas máscaras - Ensaios sobre D. Juan (esgotado) e escreveu um artigo em Os sentidos da paixão (Companhia das Letras).

 

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