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Depressão agrava curso da diabetes

Estudos apontam a necessidade de conciliar o tratamento das duas doenças, já que a depressão em pacientes diabéticos eleva os níveis de glicemia, aumentando também os custos do tratamento em cerca de 50%

Pacientes diabéticos, que já têm de conviver com uma série de restrições alimentares, além de ter que tomar medicação diariamente, por toda a vida, podem ter a qualidade de vida afetada por outra doença, a depressão. Segundo revelam estudos recentes, a depressão agrava o curso da diabetes em vários aspectos, pois pacientes deprimidos com diabetes têm mais dificuldade de adesão a dietas de controle da glicemia, aderem menos à medicação, além de apresentarem dificuldade na execução das atividades cotidianas. Por outro lado, o controle irregular da diabetes pode agravar a depressão e prejudicar a resposta aos tratamentos antidepressivos, conforme publicaram PJ Laustman e RE Clouse, no Journal of Diabetes Complications, no início deste ano.

?As alterações neurobiológicas da depressão podem ser responsáveis tanto pelo risco aumentado que deprimidos têm de vir a desenvolver diabetes, quanto pelo aumento de complicações que os pacientes diabéticos que desenvolvem depressão apresentam. Isso porque pacientes deprimidos apresentam importantes alterações metabólicas na regulação hormonal, no transporte da glicose e na ativação imuno-inflamatória?, explica o Dr. Mario R. Louzã Neto, psiquiatra e psicanalista, médico assistente do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da FMUSP, autor da separata ?Depressão e Diabetes?, que está sendo distribuída pela Libbs Farmacêutica para médicos psiquiatras em todo o País.
 
A prevalência da depressão em pacientes com diabetes é bastante elevada, quatro vezes maior que na população em geral, podendo afetar cerca de 30% dos diabéticos, segundo estudo realizado por Paul Goodnick, da Miami University, publicado na revista Annals of Clinical Psychiatry em 2001. O problema é que pacientes com diabetes e humor depressivo apresentam níveis mais elevados de glicemia, o que pode acarretar num aumento dos sintomas da doença, como perda de peso e fadiga, além de elevar as chances da ocorrência de complicações ligadas à diabetes, como doenças cardiovasculares, amputações de membros inferiores, cegueira e insuficiência renal.

O médico faz um alerta: ?É necessário um monitoramento ativo de sintomas depressivos em diabéticos, pois o paciente pode não saber distinguir os sintomas depressivos dos sintomas da diabetes. Vários sintomas físicos decorrentes da diabetes também podem ser indicativos de depressão, como perda de peso, modificações do apetite, diminuição da libido, entre outros?. Um estudo de neuroimagem funcional (produzido por DL Musselman e colegas, publicado na revista Biology of Psychiatry, em 2003) demonstrou que os pacientes com depressão apresentam alterações no transporte de glicose no cérebro, levando a um prejuízo da entrada de glicose nas células. Estes e outros estudos demonstram, portanto, que a depressão não é apenas uma conseqüência psicológica da diabetes, é na verdade responsável por alterações metabólicas relacionadas ao complexo metabolismo da glicose.

?Desta forma, torna-se importante conciliar o tratamento da depressão com o da diabetes, incluindo medidas de terapia cognitivo-comportamental, tanto para a depressão como para a diabetes, de modo a melhorar tanto o quadro depressivo, como a auto-monitoração da diabetes?, afirma a Dra. Giuliana Cividanes, médica psiquiatra e consultora científica da Libbs Farmacêutica. Segundo ela, a atividade física também deve ser incentivada, pois promove tanto a melhora do quadro depressivo, como auxilia na estabilização do quadro metabólico.

Depressão eleva custos do tratamento

Um estudo publicado este ano (2005) na revista Diabetes Care, por TP Gilmer e colegas, sobre o impacto de doenças crônicas no custo do tratamento da diabetes revelou dados preocupantes. Em um seguimento de três anos, o custo do tratamento da diabetes em pacientes com depressão aumentou em 50%, mostrando ser indispensável a prevenção e o tratamento precoce da depressão, bem como o controle rigoroso da glicemia nesses pacientes.

Embora não haja algoritmos específicos para o tratamento da depressão em diabéticos, o Dr. Mario Louzã afirma que ?verificando estudos apresentados sobre o assunto, é possível concluir que os antidepressivos da classe dos Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) são a primeira indicação, já que não promovem ganho de peso significativo, nem hiperglicemia, como os tricíclicos?. Dos ISRS, o antidepressivo citalopram, é o que tem menor interação medicamentosa com as drogas utilizadas pelo diabético para diminuir a glicemia (chamadas de hipoglicemiante oral), tornando-se uma opção segura para esses pacientes, segundo dados apresentados em pesquisas científicas sobre depressão e diabetes, como o estudo produzido por DL Musselman e colegas, publicado na revista Biology of Psychiatry, em 2003; estudo de CL De Vane e JS Markowitz, publicado na Psychopharmacology Bull; referenciado também no Concise guide to drug interaction principles for medical practice, produzido por KL Cozza e colegas, publicado em 2003 pela American Psychiatric Publishing.

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