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UGT - União Geral dos Trabalhadores. |
UGT quer que sociedade debata lista de candidatos
Ricardo Patah diz em encontro com sindicalistas de SC que “a
escolha dos partidos não pode se sobrepor à vontade dos eleitores”
O presidente indicado da UGT – União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, afirmou nesta quinta-feira (14) a sindicalistas reunidos em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, que a questão da lista fechada de candidatos, prevista na reforma política e que está em discussão no Congresso Nacional, “não pode ser votada sem o necessário debate com a sociedade”.
O dirigente, que esteve na cidade para apresentar aos sindicatos de trabalhadores catarinenses os princípios e os diferenciais da nova entidade sindical, afirmou que “a escolha dos partidos não pode se sobrepor à vontade dos eleitores”, e defendeu “a realização de audiências públicas, com a participação do movimento sindical e de outros setores da sociedade civil, para debate do assunto”.
Patah considerou que o sistema de escolha feito pelas cúpulas partidárias fere o direito ao voto direto, que é garantido pela Constituição. “Se necessário”, disse o dirigente sindical, “devemos considerar até mesmo a possibilidade de realização de um referendo popular sobre essa matéria”.
Durante o encontro com sindicalistas, foi debatido o temário do Congresso de Fundação da UGT, que será realizado nos dias 19, 20 e 21 de julho, em São Paulo, com a presença já confirmada do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Ricardo Patah, que também é presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, “o objetivo das visitas aos estados brasileiros é realizar várias plenárias com a presença das entidades sindicais e de aposentados e pensionistas locais, mostrando que a UGT pretende traçar um novo rumo para o movimento sindical que vá além do corporativismo e incorpore as idéias de um sindicalismo cidadão, ético e inovador”, o que inclui temas como o debate do sistema eleitoral do país.
A UGT será formada pela incorporação de três centrais sindicais, CAT – Central Autônoma dos Trabalhadores, CGT – Confederação Geral dos Trabalhadores e SDS – Social Democracia Sindical, além de sindicatos independentes, e reunirá cerca de 8 milhões de trabalhadores em todo o país. Centenas de entidades pertencentes à estrutura sindical brasileira e representativas de aposentados e pensionistas já formalizaram sua adesão à UGT e o credenciamento de seus dirigentes ao Congresso em julho, que deverá reunir mais de 2.500 participantes
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