UGT - União Geral dos Trabalhadores.

Lideranças sindicais viajam por 8 capitais brasileiras para apresentar os princípios da nova entidade aos trabalhadores

As principais lideranças da UGT – União Geral dos Trabalhadores estão percorrendo o país, desde o dia 14 de junho, para apresentar para sindicatos de trabalhadores de oito capitais brasileiras os princípios e os diferenciais da nova entidade sindical. Durante os encontros, é debatido o temário do Congresso de Fundação da UGT, que será realizado nos dias 19, 20 e 21 de julho, em São Paulo, com a presença já confirmada do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A UGT será formada pela incorporação de três centrais sindicais, CAT – Central Autônoma dos Trabalhadores, CGT – Confederação Geral dos Trabalhadores e SDS – Social Democracia Sindical, além de sindicatos independentes, e reunirá cerca de 8 milhões de trabalhadores em todo o país.  Centenas de entidades pertencentes à estrutura sindical brasileira e representativas de aposentados e pensionistas já formalizaram sua adesão à UGT e o credenciamento de seus dirigentes ao Congresso, que deverá reunir mais de 2.500 participantes.

De acordo com Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, indicado para presidir a nova entidade, “o objetivo das visitas aos estados brasileiros é realizar várias plenárias com a presença das entidades sindicais e de aposentados e pensionistas locais, mostrando que a UGT pretende traçar um novo rumo para o movimento sindical que vá além do corporativismo e  incorpore as idéias de um sindicalismo cidadão, ético e inovador”. O sindicalista ressalta que, além de representar inúmeras categorias, “a UGT tem como meta agregar os excluídos do mercado de trabalho, ou seja, os desempregados, os trabalhadores que estão na informalidade e os brasileiros que estão à margem do processo produtivo”. Para Patah, “a nova entidade pretende redefinir o panorama sindical brasileiro frente aos atuais re-ordenamentos nacionais e internacionais que causam impacto na economia e no trabalho”.

Um ponto de mudança destacado por Patah será a ampliação do contato que as atuais centrais sindicais têm com o Governo Federal, atualmente restrito a três ministérios. "São mais de 30 pastas e as centrais têm acesso a apenas três delas. Nós vamos falar com todos os ministérios para poder discutir os vários temas que afligem a sociedade, como o desafio da inovação tecnológica, a necessidade da preservação ambiental e a melhoria das condições de vida da sociedade, que envolve educação, saúde, moradia, segurança, cultura e lazer. Assim, vamos incorporar outros temas às questões fundamentais do movimento sindical, sem deixar de lado a defesa dos direitos do trabalhador", observa Patah.

Veja abaixo a agenda de encontros:

Dia 14/06 - Jaraguá do Sul (SC)
Dia 15/06 - Porto Alegre (RS)
Dia 18/06 - Manaus (AM)
Dia 19/06 - Belém (PA)
Dia 20/06 - Fortaleza (CE)
Dia 21/06 - Natal (RN)
Dia 22/06 - Recife (PE)
Dia 27/06 - Belo Horizonte (MG)
Dia 26/06 - Rio de Janeiro (RJ)

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Marcos Senhorães

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