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UGT - União Geral dos Trabalhadores. |
UGT condena suspensão da fiscalização do trabalho escravo
Secretário Geral da entidade afirmou, durante o Encontro dos Trabalhadores Rurais, que o Brasil ainda tem trabalhadores e crianças em condições análogas à escravidão
O secretário geral da UGT – União Geral dos Trabalhadores, Canindé Pegado, disse hoje (27), na abertura do I Encontro de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado de São Paulo, que o movimento sindical não pode aceitar a intenção de um grupo de senadores de deslegitimar a atuação do Grupo Móvel de Fiscalização que tem atuado ao longo dos últimos anos de forma eficaz para a erradicação do trabalho escravo. “Infelizmente ainda existem trabalhadores e crianças em condições análogas à escravidão, e a grande maioria está na área rural”. Cerca de 400 trabalhadores e entidades sindicais participam do encontro promovido pela UGT que vai até amanhã (28), na Praia Grande (SP).
Para o secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT – União Geral dos Trabalhadores, Francisco Pereira (Chiquinho), os trabalhadores rurais são o símbolo dos excluídos desse país. Segundo ele, “o campo tem produzido muita injustiça, tristeza e desigualdade, por isso vamos ouvir os próprios trabalhadores rurais para que saiamos daqui com propostas. E não vamos aceitar a justificativa de sempre de que não há recursos para investir no campo, transporte, saúde, educação, moradia, oferecendo melhores condições de vida e de trabalho para a sociedade, pois dinheiro para mensalão e corrupção não falta”.
“A situação do trabalhador rural é um grande desafio e a categoria precisa se organizar para acabar com os abusos e injustiças que ocorrem todos os dias”, disse o secretário nacional da UGT de Trabalhadores Rurais, Mauro Alves. Para ele, os trabalhadores rurais vivem excluídos por falta de orientação e conhecimento sobre seus direitos. “O nosso objetivo é resgatar os trabalhadores rurais e incluir as suas propostas na pauta de reivindicação da UGT. Esse encontro é um bom exemplo de que o primeiro passo foi dado”.
Sobre a UGT
A UGT – União Geral dos Trabalhadores é uma organização sindical formada a partir da fusão da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Social Democracia Sindical – SDS e Central Autônoma dos Trabalhadores – CAT, e da ampla participação de sindicatos independentes. Fundada em 21 de julho de 2007, durante o Congresso Nacional dos Trabalhadores que reuniu em São Paulo mais de 3.400 participantes, representando 623 entidades sindicais de todo o país e mais de 5 milhões de trabalhadores, a UGT deverá reunir até o final do ano cerca de 1 mil sindicatos, representando 8 milhões de trabalhadores. O sindicalista Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, é o presidente da nova entidade. Constituída para defender os trabalhadores brasileiros através de um movimento sindical amplo, cidadão, ético, solidário, independente, democrático e inovador, a UGT defende a unidade no sindicalismo e o direito à livre associação e organização, visando a construção de um novo projeto social, pacífico, justo e democrático, centrado no ser humano, capaz de oferecer respostas e propostas aos problemas nacionais.
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Ana Carolina Prieto e Roseli Ramos
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