 |
|
EADS - European Aeronautic Defence and Space Company |
Novo programa torna a Airbus mais competitiva
Airbus reforça sua competitividade com o uso do Power8
-
Administração apresentou plano ao Conselho Sindical Europeu da Airbus
-
Confirmados os objetivos de EBIT* e economia de custos
-
Provisionamento de € 680 milhões para reduzir custos gerais
-
Redução de 10 mil postos de trabalho na Airbus em quatro anos através de demissão voluntária.
Amsterdã, 28 de fevereiro de 2007 – A Airbus, a maior subsidiária da EADS anunciou hoje os detalhes do seu programa Power8, composto por nove módulos. O plano tornará a Airbus melhor preparada para enfrentar os desafios do dólar norte-americano mais fraco, crescentes pressões por competitividade, os custos financeiros relativos ao atraso no programa A380 assim como alcançar suas necessidades futuras de investimento. Esta transformação acontecerá gradualmente durante vários anos.
A administração da Airbus implementará reduções significativas de custos e esforços para aumentar receitas que levarão a um EBIT* de € 2,1 bilhões a partir de 2010 e aumento do fluxo de caixa cumulativo de € 5 bilhões entre 2007 e 2010.
As medidas para reduzir custos gerais, e especificamente de pessoal, demandam o provisionamento de € 680 milhões para o primeiro trimestre de 2007. Para garantir a implementação e sustentabilidade totais do Power8 a Airbus instalou um robusto sistema de rastreamento que usa valores tangíveis e métricos no que se refere a custos e impacto econômico até sua materialização nos resultados financeiros.
“O objetivo principal do Power8 é tornar a Airbus mais eficiente e competitiva, assim como produzir os mais avançados e lucrativos produtos, além de servir melhor seus clientes no futuro”, declararam os CEOs Tom Enders e Louis Gallois.
“Sem estabelecer o Power8 rapidamente a lucratividade diminuirá significativamente em relação aos padrões industriais e às expectativas razoáveis. Esta é uma situação insustentável e inaceitável. O Power8 foi projetado para reduzir essa diferença” disse o CFO da EADS e da Airbus Hans Peter Ring.
O objetivo de uma administração mais leve e eficiente em termos de custos será atingido através de vários programas modulares do Power8 e em particular pela redução de custos gerais. A Administração da Airbus propõe uma redução de pessoal progressiva de 10.000 posições de trabalho em quatro anos, sendo 3.200 deles na França, 3.700 na Alemanha, 400 na Espanha e 1.600 no Reino Unido, além de 1.100 postos na Entidade Central da Airbus
em Toulouse. Desse total, 5.000 postos são de empregos temporários ou terceirizados e cujo desligamento começará imediatamente. As demais posições afetadas são de empregados da Airbus. Será dada prioridade a demissões voluntárias e esquemas semelhantes em cada país envolvido. Neste estágio a administração da Airbus não propõe nenhuma demissão forçada.
Um número de medidas está sendo implementado para aumentar a eficiência das Linhas de Montagem Final (LMF). A unidade de Toulouse verá o aumento da capacidade de sua LMF de aviões de longo curso já que o A350XWB será montado e acabado nessa planta. Em Hamburgo será montada imediatamente uma terceira LMF para a família A320. Ela terá total flexibilidade para atender a demanda de todas as versões dessa família quando a produção superar 14 unidades mensais. A planta de Hamburgo também será responsável pela montagem final da Nova Família de aviões de Corredor Único. Além, para permitir que as peças sejam montadas no local mais lógico para otimizar o ciclo total, algumas linhas preparatórias para a instalação de cabine do A380 e do A320 montado em Toulouse serão transferidas de Hamburgo para Toulouse. Por outro lado a instalação de interiores continua em Hamburgo e as entregas do A380 acontecerão nas duas cidades.
No que toca a engenharia e manufatura, a Airbus focará em atividades essenciais de negócio que são críticas para a integridade e segurança das aeronaves e vitais por suas diferenciações tecnológicas e comerciais.
A Airbus vai re-estruturar seu set up industrial e estabelecer nos próximos anos uma rede de relacionamento de longo prazo com seus parceiros principais. A Airbus considera criar parcerias industriais em suas plantas de Filton, Méaulte e Nordeham como forma de facilitar seu desenvolvimento de tecnologias metálicas para a concepção e fabricação
em materiais compósitos. A companhia já recebeu propostas voluntárias de parceiros industriais e potenciais prontos a investir nessas plantas. As unidades de Laupheim, St. Nazaire-Ville e Varel continuarão responsáveis por cargas significativas de trabalho a longo prazo nos programas atuais da Airbus, como o A380, A320 , A330/340 e o A400M. A Airbus está comprometida em encontrar oportunidades viáveis para essas plantas nos próximos anos. Isto inclui as opções de vender estas unidades para fornecedores chave, compra pelos administradores ou a união com unidades próximas. As opções serão examinadas caso a caso. Enquanto isso as plantas aumentarão sua competitividade implementando princípios de manufatura mais enxutos e contínua melhora de produtividade.
O A350XWB será o primeiro programa a se beneficiar integralmente do Power8 desde o seu início. A Airbus vai outorgar cargas significativas de trabalho a fornecedores do nível 1 em troca de uma melhor distribuição de investimentos, riscos e oportunidades futuras. 50% do trabalho de estrutura aérea serão terceirizados a parceiros de risco (€ 1.8 bilhões de custos não recorrentes e € 600 milhões de capital para despesas associadas). Este valor é o dobro dos índices aplicados em programas anteriores.
Outros módulos do Power8 são projetados para afinar processos da Airbus e apoiar a transição da companhia: Desenvolvimento Rápido (redução do ciclo de desenvolvimento de novos aviões de 7,5 para 6 anos), Manufatura Enxuta (integração de manufatura e engenharia associada, aumento de produtividade em 16% até 2010), Compras Inteligentes (redução da base de custos de fornecimentos; estabelecimento de uma forte rede de parceiros de risco; refinamento da organização logística), Maximização de Caixa (redução do financiamento do capital de trabalho) e Customer First (servir aos clientes ainda melhor, nível superior de serviços, maior confiabilidade e melhorar ainda mais a qualidade).
A Airbus vai introduzir uma organização trans-nacional e totalmente integrada para apoiar a implementação do Power8 e estabelecer um novo modelo de negócios. Esta nova organização permitirá economia de custos e fortalecimento da liderança através de contabilidade transparente, decisões mais rápidas e sinergias mais simples. Dessa forma a Airbus substituirá sua organização de oito Centros de Excelência nacionais por ouros quatro totalmente transnacionais: Fuselagem e Cabine (Alemanha), Asa (Reino Unido), Cauda (Espanha) e Aéreoestruturas (França), este último também responsável pela sub-montagem da fuselagem e atividades de acabamento interior.
No que toca funções como Finanças e Recursos Humanos a integração da Airbus e da EADS já está acontecendo. Compartilhar serviços com funções corporativas da EADS, onde sejam possíveis benefícios claros, será uma outra alavanca para melhorar a eficiência de processos de apoio, otimizar recursos e reduzir custos de despesas gerais.
Especificação das contribuições dos módulos do Power8
|
EBIT* |
Desenvolvimento Rápido |
6% |
Compras Inteligentes |
31% |
Manufatura Enxuta |
16% |
Redução de Despesas Gerais |
32% |
Maximização de Caixa |
- |
Reestruturação Industrial/Foco no Negócio |
12% |
Linha de Montagem Final |
3% |
Total |
100% |
Especificação das contribuições anuais do Power8 sobre o EBIT*(1) e Caixa (2)
|
EBIT* |
Cash |
2008 |
~ 20% |
> 20% |
2009 |
~ 50% |
> 50% |
2010 |
100% |
100% |
(1) Contribuições do EBIT* a partir de 2010: € 2,1 bilhões
(2) Fluxo de caixa cumulativo adicional de € 5 bilhões entre 2007 a 2010
Sobre a EADS
A EADS é líder global nos setores aeroespacial, de defesa e serviços correlatos. O Grupo EADS inclui o fabricante de aviões Airbus, a Eurocopter – maior fabricante mundial de helicópteros -, e a joint-venture MBDA, líder internacional em sistemas de mísseis. A EADS é o parceiro majoritário no consórcio Eurofighter, principal contratante para o veículo lançador Ariane, o maior parceiro industrial do sistema europeu de navegação por satélite Galileo e desenvolve a aeronave de transporte militar A400M.
No Brasil, a EADS mantém investimentos há 28 anos, tendo iniciado sua presença por meio da Helibras; é acionista da Embraer e da Equatorial Sistemas, desenvolve parcerias de longo prazo com clientes como a TAM, as Forças Armadas, a Polícia Federal, a Agência Espacial Brasileira (AEB), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e as forças policiais estaduais.
Visite nosso site: www.eads.com.br
Mais informações sobre esta sugestão de pauta:
Wagner Gonzalez
Assessor de Comunicação da EADS
Segmento Comunicação Integrada
Tels. (11) 3039-5611
wagner@segmentocomunicacao.com.br
www.segmentocomunicacao.com.br
(*) A EADS utiliza previsões de prejuízos e fatores excepcionais em seu EBIT como indicadores-chave de seu desempenho econômico. O termo excepcional refere-se ao lucro ou despesa de natureza não recorrente, tais como amortização de custos para ajustes de valores relativos à fusão da EADS, Airbus Combination e à formação da MBDA e gastos com prejuízos.
Salvaguardas
Certas afirmações contidas neste comunicado de imprensa não são fatos históricos, mas declarações de expectativas futuras e outros similares baseados em fundamentos da administração. Estas afirmações refletem a visão e suposições da EADS na data da emissão deste comunicado e envolvem riscos conhecidos e desconhecidos e incertezas que podem afetar resultados, performance ou eventos de maneira que os mesmo possam se diferenciar materialmente daqueles expressos ou sugeridos neste comunicado.
Quando usadas neste comunicado de imprensa palavras como “previsão”, “crença”, “estimativa”, “expectativa”, “talvez”, “pretende”, “planeja”, e “projeta” são aplicadas para identificar declarações visando o futuro.
Estas declarações visando o futuro são baseadas em certas presunções sem limitação; conclusões sobre demanda, mercados presentes e futuros para os produtos e serviços da EADS, performance interna, financiamento a clientes, performance ou negociações contratuais com clientes, fornecedores e terceirizados, conclusão favorável de negociações em curso.
Declarações sobre o futuro estão sujeitas a incertezas e resultados e tendências futuras podem diferir materialmente dependentes da variação de fatores incluindo sem limitação: condições gerais trabalhistas e econômicas, incluindo particularmente as condições econômicas na Europa, América do Norte e Ásia, riscos legais, financeiros e econômicos relacionados a transações internacionais, a natureza cíclica de alguns negócios da EADS, volatilidade do mercado para certos produtos e serviços, riscos de rendimento de produtos, negociações trabalhistas coletivas, fatores que resultem em significativos e prolongados efeitos em viagens internacionais em todo o mundo, no resultado de processos legais e políticos incluindo incertezas relacionadas subvenção governamental para certos programas, consolidação entre competidores na indústria aeroespacial, custo de desenvolvimento e o sucesso comercial de novos produtos, flutuação das taxas de câmbio e juros entre o dólar estado-unidense e o euro e outras moedas, processos judiciais e outras incertezas econômicas, políticas e riscos tecnológicos.
Informações adicionais relacionadas a estes fatores estão contidas no “documento de registro” da companhia datado de 26 de abril . |