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UGT - União Geral dos Trabalhadores. |
UGT defende união e anuncia que falará pelos excluídos
Lideranças da nova central de trabalhadores apresentam linha de atuação da entidade e afirmam que movimento sindical não pode representar apenas trabalhadores empregados
Propor uma grande inovação no sindicalismo brasileiro, com atenção especial aos trabalhadores excluídos do movimento sindical, além daqueles que estão desempregados ou na informalidade. Essa é a principal meta do presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, indicado nesta quinta-feira, 24, como presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores, durante o evento de lançamento do Congresso de Fundação da nova central sindical, que acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de julho próximo no Anhembi, em São Paulo.
A nova entidade de trabalhadores nasce da fusão de três centrais sindicais: a Central Geral dos Trabalhadores (CGT), Social Democracia Sindical (SDS) e da Central Autônoma dos Trabalhadores (CAT) e terá a participação de cerca de mil sindicatos que reúnem aproximadamente 8 milhões de trabalhadores. O evento foi realizado no Sindicato dos Eletricitários, no bairro da Liberdade, e contou com a presença de cerca de 200 sindicalistas de diversas regiões do país.
Para Ricardo Patah, além das lutas comuns aos trabalhadores, a UGT vem para mobilizar o movimento sindical na conquista por direitos sociais como educação, saúde e emprego, e incorporar à agenda sindical questões como a da segurança, da preservação ambiental, da inovação tecnológica, entre outras. “Somente com a unidade e a força de lideranças sindicais capazes de ouvir os trabalhadores de todo o país, inclusive os que estão desempregados ou na informalidade, iremos conseguir alcançar esse objetivo”, afirmou.
Outro ponto levantando por Patah é o relacionamento com o Governo, que ainda é extremante restrito por parte das atuais centrais sindicais. “Num universo de mais de 30 Ministérios, temos acesso a somente três deles”, observa. “A UGT vai falar com todos os Ministérios. Queremos ter acesso para discussão dos temas que afligem o trabalhador e a sociedade em geral”.
Para Antonio Carlos Salim dos Reis, presidente da CGT, a proposta da nova central é atender o que a sociedade brasileira está esperando do movimento sindical. “A fusão de centrais de trabalhadores tem sido uma tendência mundial, visando a unidade de ação no combate aos malefícios da globalização. Essa proposta de fusão já vem sendo discutida há um ano e está sendo adotada com muita maturidade pelo conjunto de lideranças sindicais”, explica.
Já Enilson Simões de Moura, o Alemão, presidente da SDS, mostrou que a criação da nova central visa propor reformas e defender ações que promovam uma transformação do Estado brasileiro. “Queremos quebrar vários paradigmas. A sociedade vai conhecer a UGT”.
O presidente da CAT, Laerte Teixeira da Costa, defende uma central que represente o sindicalismo do Século 21, caracterizado pela unidade e pela internacionalização. Segundo o dirigente, “É preciso que as o movimento sindical participe da luta contra a exclusão, a marginalidade e a corrupção, entre outros problemas brasileiros, buscando trazer para os trabalhadores os frutos do bom momento econômico que vive o país”.
Mais informações sobre esta sugestão de pauta:
Ana Carolina Prieto / Marcos Sinhorães Segmento Comunicação Integrada (11) 3095-7500 / 3095-7503 / 3095-7506 |
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