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Semesp - Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo |
Censo 2006 confirma projeções do SEMESP
Pelo segundo ano consecutivo, as projeções do SEMESP foram confirmadas pelo Censo da Educação Superior 2006, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP no dia 20 de dezembro. O estudo corrobora as estatísticas do SEMESP anunciadas durante as Jornadas Regionais de 2007 em relação ao número de matrículas no ensino superior.
No primeiro semestre de 2007, o SEMESP já divulgara que, em 2006, as instituições de ensino tiveram 4,8 milhões de alunos matriculados no Brasil, sendo 3,6 milhões na rede privada, e 1,26 milhões de alunos no Estado de São Paulo, sendo 1,06 milhões nas IES particulares. De acordo com o Censo da Educação Superior, foram 4,7 milhões de alunos matriculados no Brasil, sendo 3,5 milhões na rede privada e no Estado de São Paulo as matrículas chegaram a 1,26 milhões, sendo 1,08 milhões em instituições particulares. De 2005 para 2006 houve um aumento no número de matrículas de jovens entre 18 e 24 anos: passou de 10,9% para 12,1%.
Outros dados interessantes revelados pelo Censo foram o aumento no número de matrículas nos cursos a distância – crescimento de mais de 315% entre 2003 e 2006 – e o fato de haver mais mulheres do que homens no ensino superior – cerca de 12% a mais. Outra constatação do Censo é que, das 2.270 instituições de ensino superior no País, 2.022 (89%) são privadas. As outras 248 (11%) são públicas. No setor público, 37% das instituições são universidades. No setor privado, apenas 4,3%. O censo mostrou que, no setor privado, prevalece a pequena instituição de ensino superior: 67,5% têm até mil alunos matriculados.
O Censo, entretanto, também trouxe más notícias. Mais de um milhão de vagas oferecidas nas instituições de ensino superior no Brasil em 2006 não foram preenchidas. Este número representa 49% das vagas oferecidas em todo o País. Em 2005, este percentual foi de 43%. Do total de vagas ociosas, 97,3% foram oferecidas por instituições privadas. Há também desigualdades regionais: as regiões com mais instituições de ensino superior eram a Sudeste e a Sul, que correspondiam, respectivamente, a 48,1% e 17% do total. A região Nordeste tinha 18,1%; a Centro-Oeste, 10,7%; e a Norte, 5,9%. |
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