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O maior público da história

Na primeira vez fora de São Paulo, Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio registra recorde de participação

 

Foram mais de 300 participantes apenas no Seminário. No pavilhão de exposições do Campos do Jordão Convention Center, os mais de 20 estandes lá distribuídos receberam a visita de um público que  ultrapassou a marca de 600 pessoas. Dados que mostram o sucesso do VIII Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio, evento patrocinado pela Aleris Latasa Reciclagem e Novelis do Brasil Ltda. Foram treze apresentações em três dias. Nos painéis e palestras programadas, um amplo leque de assuntos que chamaram a atenção de toda a cadeia da reciclagem do alumínio. “Mais de 90% do setor está aqui hoje”, dizia o Coordenador da Comissão de Reciclagem da ABAL, José Roberto Giosa, à TV Bandeirantes do Vale do Paraíba.

 

Realizado fora da capital de São Paulo pela primeira vez, o Seminário e a Exposição, que aconteceu em paralelo,  atraíram um público excelente, o maior da história do evento. Sucateiros, recicladores, fornecedores de máquinas, equipamentos e serviços, todos os elos da cadeia, enfim,  estavam representados com profissionais que deixaram repleto o auditório em todas as apresentações. Confira o que de melhor aconteceu nos três dias de Seminário:

 

Inicio dos trabalhos

Às 11h da quarta-feira, dia 20, começava a cerimônia de abertura do Seminário e da Exposição. Compondo a mesa o Presidente em exercício da ABAL, Tadeu Nardocci, o Coordenador da Comissão de Reciclagem da ABAL, José Roberto Giosa, e o Coordenador da Comissão Organizadora do evento, Elder Rondelli. Como convidados especiais, o Secretário de Turismo do Município de Campos do Jordão, Flávio Ventura (representando o Prefeito João Paulo Ismael), e o Prefeito do Município de Pindamonhangaba, João Antonio Salgado Filho.

 

Mais de 160 pessoas acompanharam a cerimônia. Tadeu Nardocci reforçou a importância do evento para a discussão de temas fundamentais para o setor, como as questões tributárias e o desenvolvimento sustentável da cadeia. "Este Seminário irá mostrar que a nossa indústria tem um grande desafio: identificar formas de manter o desempenho da reciclagem de latas para bebidas e das sucatas industriais e transportar o seu modelo para outros produtos de alumínio". Ainda na abertura, o Secretário de Turismo de Campos do Jordão, Flávio Ventura, fez um convite à ABAL. “Sugiro que as próximas edições deste Seminário também aconteçam aqui", afirmou.

 

À tarde começaram as apresentações. Luiz Manreza, do BSI - Banco Standard de Investimentos, traçou um panorama sobre o mercado mundial do alumínio. Ele analisou o perfil dos maiores key drivers do setor em todo o mundo, com destaque para Índia e China.  Em seguida, a reciclagem e o desenvolvimento sustentável foi o tema da apresentação de Marlen Bertram, integrante do Global Aluminium Recycling Committee (GARC), do International Aluminium Institute - IAI. Segundo a especialista, das mais de 45 milhões de toneladas de alumínio em uso atualmente no mundo, cerca de um terço é originado da reciclagem. O setor automotivo é líder absoluto em reciclagem de alumínio no planeta, com índice de 95%.

 

Custo Brasil

A quinta-feira começou com o debate sobre os desafios do setor de produção secundária. Cerca de 200 empresários assistiram o primeiro painel do evento: “A indústria brasileira de alumínio secundário”, que contou com as apresentações de Flávio Amaral, da Soho & Brighton Metals Ltda., sobre “Tendências”, Ana Cláudia Lima, da Alcoa Alumínio S.A, sobre “Meio ambiente”, e  Francisco Macedo, da Alcicla Indústria e Comércio Ltda., que focou sua apresentação na discussão sobre a falta de incentivo aos produtos originários da reciclagem do alumínio e a conseqüente dificuldade de competição no setor, causadas pela complexa estrutura tributária brasileira.

 

A crítica do setor à estrutura tributária baseia-se no fato de a sucata de alumínio sofrer múltiplas tributações ao longo da cadeia, por ser um metal infinitamente reciclável. O setor é onerado com tributos, mesmo contribuindo diretamente com a eliminação da necessidade, por parte do Estado, da coleta e tratamento de aproximadamente 300 mil toneladas anuais de sucata de alumínio.

 

A mesma percepção foi apresentada pelo ex-coordenador tributário da Fazenda paulista, Clóvis Panzarini, ao analisar o intercâmbio de sucata de alumínio entre os Estados brasileiros no painel “Aspectos tributários da indústria de reciclagem de alumínio - âmbito federal e estadual”. Panzarini afirmou que há um entrave na cobrança de ICMS nas operações interestaduais de compra e venda de sucata de alumínio, que são operações finais do ponto de vista do estado exportador. "Esse sistema onera a cadeia e gera como efeito colateral a sonegação fiscal e a informalidade, que quebram a isonomia no setor, aumentam os custos administrativos das empresas e inibem o crescimento da atividade".

 

Na última apresentação do dia, Ayrton Filleti apresentou as aplicações do alumínio no setor de transportes e a situação atual da reciclagem do alumínio presente nestes produtos. Ele informou que, nos Estados Unidos, dois terços da produção de peças fundidas para o setor automotivo tem como matéria-prima o alumínio reciclado. No mercado americano existe um excesso de alumínio reciclado e uma estrutura de 6 mil desmontadores que alimentam o setor. “No Brasil, temos um longo caminho para crescer, que passa pelo aumento do uso do alumínio em automóveis, que hoje é de 46 kg por veículo”.

O mercado internacional da reciclagem de alumínio

O último dia de Seminário foi dedicado à troca de informações com os principais mercados do mundo da reciclagem do alumínio. O primeiro painel da sexta-feira abordou à reciclagem de embalagens de alumínio. Andy Doran, da Novelis Recycling U.K. falou sobre a experiência européia na reciclagem de latas de alumínio para bebidas. Em seguida, Fernando Von Zuben, da Tetra Pak Ltda, falou sobre a nova tecnologia de reaproveitamento das embalagens Longa Vida.

 

À tarde, o mercado americano de sucata de alumínio foi o destaque. Alan Dick, da Aleris International, falou sobre os desafios e a experiência americana. Em sua apresentação, ele mostrou como a Aleris se adaptou aos entraves do segmento em solo americano e ganhou fôlego para expandir suas atividades por todo o mundo. “Se nós conseguíssemos ter o desempenho que os brasileiros têm na reciclagem do alumínio, certamente nossos resultados seriam espetaculares”, afirmou. Na seqüência, Harvey Rosen e Jim Skipsey, da Alpert & Alpert Iron & Metal, Inc falaram sobre a experiência de uma companhia familiar na competição no mercado americano de sucata e ligas de alumínio. Ao final, Chuck Carr, vice-presidente do Institute of Scrap Recycling Industries, Inc, entidade que representa cerca de 1300 membros de todo o mundo, abordou a importância da regulamentação no mercado de sucatas.

 

Prêmio João Valiante de Jornalismo

Brasília (DF) e Fortaleza (CE) venceram a edição 2006 do Prêmio João Valiante de Jornalismo, patrocinado pela Novelis do Brasil Ltda. e pela ABAL. A cerimônia de entrega da premiação aconteceu no encerramento do VIII Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio. Na categoria Mídia eletrônica, a matéria vencedora foi “A Renda que Vem do Lixo”, produzida pela jornalista Alexandra Bicca, da Agência Radioweb, da capital federal.  A reportagem foi veiculada no programa “Show da Manhã” nos dias 05 e 06 de julho de 2006 e abordou, a importância da atividade para a geração de renda para a população local, destacando o crescimento das cooperativas.

 

Na categoria Mídia impressa e webjornalismo, Maristela Crispim, do Diário do Nordeste, levou o prêmio de R$ 4 mil com a reportagem “Série Alumínio”.  A série, que ocupou a contracapa do caderno de Negócios às quartas-feiras entre os dias 5 e 26 de julho, trata especialmente sobre as variadas aplicações do alumínio reciclado, focando inclusive o artesanato. A jornalista esteve na cerimônia de premiação, em Campos do Jordão. "Decidi, nessa série, partir de algumas iniciativas de reciclagem locais e diferenciadas, aproveitando, através de pesquisas, para traçar um panorama, desde a história da produção do alumínio até o promissor mercado da reciclagem", explica.

 

O Prêmio João Valiante de Jornalismo foi criado pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) para destacar as melhores reportagens sobre reciclagem do alumínio veiculadas na imprensa brasileira. O objetivo é esclarecer e ampliar o conhecimento da sociedade sobre os benefícios da reciclagem do alumínio, entre os quais se destacam a economia de energia elétrica, a preservação do meio ambiente e a questão social.

 

Alumínio nas escolas

Um dos destaques mais positivos do VIII Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio foi a participação dos estudantes do Vale do Paraíba. Numa iniciativa do Projeto ABAL Alumínio nas Escolas, 120 universitários da Universidade Estadual Paulista – UNESP, de Guaratinguetá, Faculdade de Tecnologia - FATEC de Pindamonhangaba e Universidade de Taubaté – UNITAU estiveram no Campo do Jordão Convention Center.

 

Os estudantes assistiram a palestras selecionadas da programação do Seminário e fizeram uma visita guiada pela exposição de máquinas, insumos, equipamentos e serviços para a indústria de reciclagem do alumínio que aconteceu paralelamente ao Seminário. Além de visitar todos os estandes da exposição, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os projetos de cinco empresas associadas à ABAL.

 

Além dos universitários, os alunos do ensino fundamental da Escola Dora Lygia, do município de Campos do Jordão, também estiveram na exposição. Cerca de 34 crianças aprenderam os benefícios da reciclagem em uma visita guiada pela Exposição.

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