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Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo

Uso de cosméticos em gestantes exige cuidados

Saiba que medidas tomar para evitar manchas e estrias durante a gravidez e que substâncias presentes nas formulações dos cosméticos podem trazer riscos

As gestantes precisam ter cuidado redobrado com as mudanças provocadas na pele devido à profusão de hormônios que ocorre durante a gravidez. As mais comuns são as manchas escuras, chamadas pelos médicos de melasmas, e as tão indesejáveis estrias. Além destes problemas comuns nas gestantes, há a questão de segurança de uso de produtos; poucos são aqueles que podem ser usados livremente. Para evitar inconvenientes, a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo (SBD RESP) recomenda muita atenção aos rótulos das embalagens dos cosméticos, para verificar se algum componente da fórmula tem restrição a gestantes. Além disso, o uso de tinturas de cabelo também deve ser restrito nesta fase, pois não há dados científicos que garanta a segurança de uso em gestantes.

A dermatologista e diretora da SBD RESP, Dra. Flávia Addor, explica que “o aumento dos hormônios femininos, em particular a progesterona, influencia indiretamente os hormônios reguladores da síntese da melanina (pigmentação da pele) e a síntese de colágeno (distensão da pele), predispondo ao aparecimento de estrias e manchas”. Os melasmas (também conhecidos como “manchas de grávida”) são bastante comuns, sobretudo nas mais morenas ou mais expostas ao sol. “A prevenção com protetores solares e a redução da exposição solar é válida, mas não atua 100%, pois há um componente genético. O uso de clareadores ou procedimentos como o peeling somente devem ser realizados após o parto, salvo em casos específicos ou a critério médico”, informa a especialista.

Os cosméticos podem ajudar também na prevenção do aparecimento de estrias, pois auxiliam na redução ao dano do colágeno e promovem a hidratação da pele. “Mas atuam muito parcialmente, já que a estria na gestação é multifatorial e tem como causadores a predisposição genética, a idade mais jovem, a presença de hormônios e o ganho de peso”, esclarece a Dra. Flávia Addor.

Outra preocupação é quanto ao cuidado do uso de cosméticos pelas gestantes, pois sabe-se que muitas vezes as substâncias presentes nas fórmulas podem ser absorvidas pelo corpo e cair na corrente sanguínea. “Os riscos dos cosméticos para gestantes é baixo, desde que sejam seguidas as recomendações do rótulo, que comunica qualquer restrição à gestação e a forma correta de uso. Assim não haverá risco para a segurança da mãe ou do feto”, afirma a médica. No entanto, ela alerta que “produtos de uso profissional (como tinturas e alisantes) são contra-indicados, por não haver estudos científicos que comprovem sua segurança em humanos. Produtos para tratamento de celulite, acne, manchas, também não são recomendados nesse período, pois a eficácia certamente será prejudicada. Reações alérgicas, entretanto, podem ocorrer como em qualquer pessoa, por este motivo o uso de novos produtos ou de muitos produtos deve ser avaliado”.

A médica afirma que é necessário o uso de protetor solar todos os dias e recomenda, ainda, que as gestantes não engordem muito e que usem cremes hidratantes.

Segurança de cosméticos e medicamentos para pele

Veja abaixo a avaliação feita pela SBD RESP sobre a segurança das substâncias mais comuns presentes em cosméticos e em medicamentos para a pele de uso livre:
 
Uréia: Encontrada em cremes hidratantes. Acima de 3% não utilizar em gestantes.

Ácido salicílico: Encontrado em produtos anti-acne. Embora haja evidências de alterações embrionárias em ratas em qualquer fase de gestação, este dado não pode ser extrapolado totalmente para humanos; entretanto, seu uso na gestação somente deve ser feito sob orientação médica.

Alfa hidroxi ácidos (ácido glicólico): Encontrado em produtos anti-envelhecimento, usado em peeling e para clarear manchas. Até 10% em cosméticos, pode ser usado. Acima disso, uso cuidadoso, somente em situações específicas, a critério do médico.

Vitaminas E e C: Encontradas em clareadores e produtos anti-envelhecimento. Permitidas na gestação.

Cânfora: Encontrada em cremes para aliviar dor de hematomas. Até 2,5% em cosméticos, não utilizar em gestantes.

Derivados da vitamina A (cosméticos): Encontrados em produtos anti-evelhecimento. Retinol, palmitato de retinila: até 10000 UI. Retinaldeído: até 0,05%. Podem ser usados.

Derivados da vitamina A (medicamentos): Encontrado em produtos anti-evelhecimento e anti-acne. Tretinóina, Adapaleno, Isotretinoína não devem ser usados. Usar somente em casos específicos que os benefícios superam os riscos, sob critério medico.

Tinturas capilares

Derivados da fenilenodiamina: 4-methoxy-m-fenilenodiamina (4-MMPD): absorção em modelo animal e humanos; evidências de carcinogênese em ratos. 4-chloro-m-phenylenediamine, 2-nitro-p-phenylenediamine: carcinogênicos em modelo animal.

Parafenilenodiamina (PPD): Não há evidências de teratogenicidade (alterações embrionárias).


Sobre a SBD RESP

A Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional do Estado de São Paulo (SBD RESP) é uma entidade médica sem fins lucrativos, organizada com a finalidade de fomentar a pesquisa, o ensino e o aprimoramento científico da dermatologia como especialidade médica. Fundada em 1970, a SBD-RESP congrega atualmente cerca de 1.900 associados. A entidade organiza uma série de eventos durante todo o ano, incluindo as tradicionais Reuniões Dermatológicas Ordinárias (RDO), Jornadas, Cursos de Educação Médica Continuada em Dermatologia (CEMC-D) e, no final de cada ano, a RADESP (Reunião Anual dos Dermatologistas do Estado de São Paulo).

Mais informações para a imprensa:


Ana Carolina Prieto
Supervisora de Atendimento
Segmento Comunicação Integrada
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