Terça-feira, 25 de Junho de 2024 - 12h07

Semesp fala ao Jornal Hoje sobre formação de professores

O diretor-executivo da entidade, Rodrigo Capelato, afirma que a punição de abertura de novos cursos EAD acaba por prejudicar IES bem avaliadas.

 

No Brasil, as matrículas nos cursos de licenciatura representam hoje 17,7% de toda educação a distância. 

Para garantir a qualidade desse cursos, o Ministério da Educação (MEC) decidiu frear novas vagas remotas e fazer mudanças nos cursos em andamento.

As novas regras passam a obrigar os cursos de Licenciatura EAD a ocupar 50% da carga horária com aulas presenciais.

Hoje, no formato on-line, somente o estágio tem que ser presencial. O MEC ainda suspendeu até março de 2025 a criação de vagas e novos cursos EAD - incluindo os de licenciatura.

O diretor-executivo do Semesp, disse que a suspensão pelo MEC de novas vagas e novos cursos EAD "prejudica as instituições de ensino superior bem avaliadas, ao não distingui-las das que têm baixo desempenho". Segundo Capelato "se você aumentar a presencialidade o custo do curso aumenta, o que vai ter de ser repassado para a mensalidade e aqueles cursos em que estão em lugares mais ermos, em que o aluno tem maior dificuldade de chegar, ao obrigá-lo a uma carga maior presencial pode desestimula-lo", afirmou. 

Assista a matéria completa aqui.

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