Segunda-feira, 20 de Junho de 2022 - 09h35

Mapa do Ensino Superior do Semesp repercute em mais de 150 veículos

O lançamento para a imprensa na terça-feira (14) da 12ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, publicação do Semesp elaborada pelo Instituto Semesp, centro de inteligência analítica da entidade, repercutiu nacionalmente, com a publicação de mais de 150 matérias em veículos de comunicação de todo o país.

Veículos como Valor Econômico, O Globo, Isto É Dinheiro, Jornal da Globo, Record News, SBT, R7, Agência Brasil, Portal Terra, O Liberal, Correio do Povo, entre outros, publicaram os resultados e entrevistaram o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, que apresentou através de transmissão remota para a imprensa dados como números de matrículas por modalidades e porte das IES, ingressantes, concluintes, taxas de evasão e trancamentos, cursos mais procurados, o impacto da pandemia de Covid-19 no setor, além de um capítulo especial dedicado aos cursos da área de Saúde. 

O Mapa do Ensino Superior no Brasil é elaborado com base nos microdados do Censo da Educação Superior do Inep, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, microdados do Enem e do Prouni, Caged, Big Data Analytics, entre outros, com o objetivo compilar uma série de informações de fundamental importância para o entendimento do cenário do ensino superior no país.

O diretor executivo do Semesp destacou o desempenho da rede privada, que detém 87,6% das instituições do ensino superior e concentra 77,5% das matrículas, em responder rapidamente aos desafios da pandemia de Covid-19. “Houve um pequeno crescimento de 0,9% das matrículas presenciais de 2019 para 2020, com aumento de 3,1% no total da rede privada, puxado pelo EAD. Já a rede pública, que, por exemplo, demorou mais para adotar as aulas remotas, registrou queda de 6,0%, a maior dos últimos anos”, afirmou.

Entretanto, para Capelato, esse crescimento do EAD, que tem estudantes majoritariamente acima dos 30 anos, muitos dos quais não tiveram oportunidade de cursar uma graduação quando saíram do ensino médio, tem mascarado a queda do número de jovens no ensino superior. “A população jovem tem diminuído, mas o número de jovens no ensino superior tem caído três vezes mais”, lamentou o diretor executivo. De acordo com os dados do Mapa, a taxa de escolarização líquida do país, já baixa em comparação aos demais países da América Latina, caiu para 17,8% em 2020.

Nesta edição, o capítulo especial do Mapa do Ensino Superior no Brasil trouxe uma série de informações sobre os cursos da área de Saúde, que ganharam destaque e relevância com a crise sanitária. A publicação revelou os alunos da área de Saúde dedicam-se exclusivamente aos estudos: 81,6% dos graduandos de Odontologia não trabalham e, em Medicina, o número é ainda maior (91%). Segundo Capelato, os números de matrículas e evasão também apontam que os alunos de Saúde são mais jovens, além de escolherem os cursos por causa da vocação.

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