Quinta-feira, 16 de Julho de 2009 - 17h07

Estrelas frias e quase mortas podem abrigar planetas em suas órbitas

Veículo: Espaçonauta
Data de publicação: 16.07.2009

A última edição da revista Scientific American Brasil trás uma interessante reportagem a respeito de pesquisas segundo as quais planetas até então improváveis de orbitarem em tais lugares poderiam orbitar estrelas já próximas de sua morte, ou até mesmo mortas, frias.

Segundo a reportagem, tudo isto se daria em longínquos rincões do espaço, fora de nosso sistema solar. A reportagem levanta algumas interessantes e importantes suposições, como por exemplo a de que as anãs brancas não seriam verdadeiramente estrelas, mas sim restos mortais das mesmas, ou seja, aquilo que sobrou após seu colapso. Interessantes suposições se levarmos em conta que cada uma delas já pode ter sido um dia como o nosso sol, brilhante, quente e jovem.

O artigo, escrito por Michael W. Werner, pesquisador do projeto Spitzer Space Telescopy da Nasa, juntamente com Michael A. Jura, professor de astronomia na University of Califórnia, tenta lançar luz sobre como é possível que sistemas planetários sobrevivam em órbita de estrelas de nêutrons, anãs marrons e anãs brancas. Busca, ainda, entender um pouco mais sobre a evolução do nosso próprio sistema solar, e tenta determinar a quantidade e a possibilidade de novos possíveis “habitats” para a raça humana.

Particularmente, gostei. A revista Scientific American se encontra à venda nas bancas, ou então através do site www.sciam.com.br. É altamente recomendável.

 

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