O STHEM Brasil está realizando uma importante pesquisa conduzida pelo professor Dr. Daniel Sperb, integrante do Grupo de Pesquisa sobre Inteligência Artificial (IA) do consórcio e colunista em inovação da Revista Ensino Superior, para ter o “Diagnóstico de Maturidade em Gestão Universitária”.

O objetivo do estudo é mapear os diferentes níveis de maturidade em gestão universitária nas IES brasileiras. Este diagnóstico permitirá que as instituições identifiquem, de forma prática, lacunas e oportunidades de melhoria que podem impulsionar seus processos de gestão. O questionário de 40 questões deverá ser respondido em cinco níveis, desde discordo totalmente até concordo totalmente.

Na primeira parte da pesquisa será analisada a capacidade da IES de adotar uma mentalidade inovadora em todos os níveis, avaliar a criação de novos modelos de negócios, diversificação de receitas e o uso de tecnologias emergentes para impulsionar a inovação. O foco está em desenvolver soluções que antecipam tendências e aumentam a competitividade da instituição, alinhando as iniciativas de inovação com resultados mensuráveis. São 10 itens considerados: cultura de inovação; área de inovação, tese de inovação, modelos de negócios, experiência do cliente, produtos digitais, inovação acadêmica, propriedade intelectual, transferência de tecnologia e conhecimento, parques e incubadoras.

Na segunda etapa do estudo será levado em conta a maturidade acadêmica, que é medida pela implementação de metodologias inovadoras, a utilização de tecnologias digitais e a excelência em indicadores de qualidade acadêmica. Este fator avalia como a IES garante a jornada do aluno, desde a ativação até a conclusão, com foco na experiência integrada e no desenvolvimento de habilidades demandadas pelo mercado de trabalho, além de uma gestão pedagógica que maximize a empregabilidade. São 10 itens considerados: indicadores de qualidade acadêmica, índices de trabalhabilidade, modelagem acadêmica, metodologias, jornada do estudante, experiência digital, dashboard pedagógico, formação docente, pós-graduação e carga horária.

No terceiro bloco, que considera os fatores mercadológicos, o objetivo é avaliar a capacidade da IES de se posicionar estrategicamente no mercado, com foco em diferenciais competitivos claros e difíceis de replicar, além de examinar o uso de inteligência de mercado para ajustar a oferta de cursos, estratégias de marketing digital, branding e comunicação eficaz. Também monitorar como a instituição responde às mudanças do mercado, analisando concorrentes, novas plataformas e tendências educacionais, para garantir o crescimento e a relevância. São 10 itens considerados: diferenciais competitivos, comunicação, marketing digital, site, comercial, mercado, reputação, brading, parcerias e novos mercados.

Na quarta e última parte da pesquisa serão considerados os fatores administrativos, que medem a eficiência dos processos internos, como gestão financeira, jurídica, de pessoas e tecnologia, sempre com foco em inovação e sustentabilidade. Este fator inclui uma avaliação da governança institucional, cibersegurança, arquitetura de dados e o uso de inteligência artificial para otimizar operações, além da capacidade de monitorar e ajustar indicadores de performance administrativa e a implementação de práticas de ESG que são fundamentais para a gestão moderna e eficiente da IES. São 10 itens considerados: dashboard, lideranças, contratações, benefícios, TI, processos, gestão financeira, gestão jurídica, ESG e desempenho.

A participação de todos os consorciados será fundamental para promover avanços significativos na gestão universitária em nosso país. Contamos com a valiosa colaboração de mantenedores, reitores, pró-reitores e diretores de IES para enriquecer este estudo.