Quarta-feira, 30 de Agosto de 2006 - 10h13

Estudos comprovam eficácia de medicamento na prevenção cardiovascular

Livro aborda evidências científicas sobre o ramipril, medicamento que reduz a incidência de complicações cardiovasculares em pacientes considerados de alto risco

Livro aborda evidências científicas sobre o ramipril, medicamento que reduz a incidência de complicações cardiovasculares em pacientes considerados de alto risco
A prevenção das doenças cardiovasculares sempre foi um desafio para a medicina, por serem essas as patologias que mais matam no mundo. Todos sabem que, para preveni-las, é necessário adotar medidas saudáveis na alimentação, controlar a pressão arterial e o colesterol, fazer exercícios físicos regularmente e não fumar. O que é pouco difundido, até mesmo entre os médicos, é a prevenção através do uso de medicamentos. “O controle dos fatores de risco nem sempre são suficientes para evitar as complicações cardiovasculares. Muitas vezes temos que lançar mão de medicamentos”, alerta o professor e cardiologista Dr. Antonio Carlos Pereira Barretto, diretor do Serviço de Prevenção e Reabilitação do Instituto do Coração, da Faculdade de Medicina da USP. Felizmente, muitos fármacos têm surgido para prevenir e tratar pacientes que sofrem desse mal, além de contribuírem para a qualidade e aumento da expectativa de vida. É o caso do ramipril, que tem se mostrado muito eficaz na prevenção de doenças cardiovasculares há mais de duas décadas e que ainda hoje continua surpreendendo os cardiologistas. O livro “Ramipril, duas décadas de evidência”, lançado pela Libbs Farmacêutica, ressalta a importância do medicamento para a prática clínica e contribui para aprimorar o conhecimento da classe médica sobre seus benefícios. 
O Dr. Pereira Barretto, coordenador do livro, explica que o conceito de prevenção de complicações cardiovasculares na presença de doenças, como hipertensão, insuficiência cardíaca etc, ou seja, a prevenção secundária, é mais difundida e adotada pelos médicos. Por exemplo: controlar os níveis de colesterol em um paciente que sofreu um infarto é conduta adotada pela maioria dos médicos cardiologistas. Já o uso continuado de medicamentos na prevenção de um primeiro evento cardiovascular, ou seja, a prevenção primária, não é empregada com a mesma freqüência que a prevenção secundária, embora estudos científicos tenham comprovado sua eficácia.
“Todo tratamento realizado com medicamento tem seu custo, por vezes elevado, mas no momento em que previne uma série de outras doenças ou complicações cardiovasculares, essa despesa passa a significar economia, pois se evita gastos com internações ou com o tratamento de mais uma doença que foi prevenida”, afirma o médico. Com o objetivo de difundir esse conceito, a Libbs está distribuindo o livro sobre o ramipril gratuitamente para cardiologistas de todo o país, por meio de sua equipe de propagandistas.
O ramipril é um medicamento da classe dos inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), que ajudam a evitar a formação das placas de aterosclerose nos vasos. “Os medicamentos inibidores da ECA passaram a ser utilizados na cardiologia no final da década de 1970 e se transformaram numa das pedras angulares da terapêutica clínica no tratamento de hipertensão arterial, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e na prevenção das complicações cardiovasculares”, afirma o médico. O ramipril teve sua eficácia comprovada para a prevenção de eventos cardiovasculares pelo Estudo HOPE (Heart Outcomes Prevention Evaluation), realizado em 267 centros médicos da América do Norte, Europa e América do Sul (incluindo o Brasil, pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia), envolvendo pacientes com idade acima de 55 anos, seguidos durante cinco anos. O estudo comprovou que o benefício do tratamento com ramipril é tão expressivo como os observados com o tratamento com betabloqueadores, aspirina ou com redutores dos lipídios.
Além do Estudo HOPE, outros ensaios clínicos também ressaltaram sua importância, como o AIRE e REIN. “Os ensinamentos com o ramipril não se encerraram ainda e aguardamos os resultados dos estudos ONTARGET e DREAM, que procurarão esclarecer ainda mais o papel dos inibidores da ECA na prevenção de complicações cardiovasculares”, acrescenta o Dr. Pereira Barretto.
A Libbs Farmacêutica produz desde agosto de 2000 o Naprix, cujo princípio ativo é o ramipril e possui uma linha com o medicamento em associação com outros princípios ativos: Naprix A (ramipril e anlodipino) e Naprix D (ramipril e hidroclorotiazida). O Naprix foi o primeiro medicamento do mercado a apresentar a versão comprovadamente indicada no estudo HOPE (10 mg por comprimido), considerado um marco da história da cardiologia.
Sobre a Libbs
Presente no mercado de medicamentos éticos desde 1958, a Libbs Farmacêutica tem 976 funcionários, opera duas fábricas, uma no bairro da Pompéia e outra na cidade de Embu, em São Paulo. Distribuindo medicamentos em todo o País, e faturando cerca de 340 milhões de reais por ano (dados de 2005, publicados pelo IMS), a empresa é um dos poucos laboratórios farmacêuticos no Brasil que mantêm uma unidade industrial de química fina para produção de insumos para a indústria farmacêutica. A empresa atua nas áreas ginecológica, cardiovascular, neuropsiquiátrica, gastroenterológica, respiratória, dermatológica e oncológica. Os produtos mais vendidos atualmente são: Diminut (contraceptivo), Libiam (reposição hormonal), Ancoron (antiarrítmico), Cebrilin (antidepressivo), Finalop (tratamento e prevenção da calvície masculina), entre outros.
Fonte sugerida para entrevista:
Dr. Antonio Carlos Pereira Barretto, diretor do Serviço de Prevenção e Reabilitação do Instituto do Coração, da Faculdade de Medicina da USP.
Dr. Jairo Lins Borges, cardiologista do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Mais informações sobre este aviso de pauta:
Ana Carolina Prieto
Segmento Comunicação Integrada
Supervisora de Atendimento
Tels.: (11) 3039-5617/ 3039-5611/ 3039-5600 - R. 243
carolprieto@segmentocomunicacao.com.br

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