Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2005 - 14h28

Soluções salinas hipertônicas prejudicam trato respiratório

Especialistas afirmam que não há evidências científicas que orientem o uso prolongado de soluções salinas hipertônicas em pacientes com rinite

Especialistas afirmam que não há evidências científicas que orientem o uso prolongado de soluções salinas hipertônicas em pacientes com rinite
As medicações tópicas nasais, compostas pelos descongestionantes nasais e soluções salinas para higienização são campeãs de vendas nas farmácias e drogarias do Brasil, seja por indicação médica, ou por iniciativa própria dos consumidores. As soluções salinas podem ser isotônicas (0,9%), ou seja, quando a concentração de cloreto de sódio de sua formulação (osmolaridade) assemelha-se à das secreções do nosso organismo, ou hipertônicas, com concentrações maiores do que 0,9% (mais osmolaridade e maior capacidade de atrair líquidos). Apesar da controvérsia entre os benefícios das soluções salinas hipertônicas, alguns especialistas alertam que não há evidências científicas que orientem o uso prolongado destas soluções em pacientes com rinite, especialmente em crianças. Pelo contrário: podem ser prejudiciais ao sistema respiratório.
Segundo a alergista Dra. Maria Cândida Rizzo, preceptora de Residência Médica do Hospital Infantil Menino Jesus, em São Paulo, a higienização nasal é uma prática de grande importância, principalmente para pacientes alérgicos. \"Processos inflamatórios, como os causados por rinossinusites agudas e crônicas, levam a um declínio na função de defesa do nariz, tornando o muco nasal mais espesso e dificultando sua remoção. Por esse motivo, a irrigação nasal é fundamental em processos inflamatórios e infecciosos, ou seja, a hidratação do muco com soluções salinas\", explica.
No entanto, a Dra. Maria Cândida Rizzo faz um alerta. \"As soluções hipertônicas possuem a capacidade de estimular os nervos sensórios nasais, aumentando a secreção de muco e podendo levar a sensação de dor no local. Além disso, concentrações de cloreto de sódio maiores que 0,9% tornam a solução hiperosmolar (ou seja, muito concentrada), podendo causar danos aos mecanismos de defesa do nariz\", diz a especialista.
Um estudo publicado na revista Otolaryngology - Head and Neck Surgery observou interrupção na movimentação dos cílios nasais após o uso de solução hipertônica intranasal a 3% e a 7%. Com a utilização de microscópico eletrônico, os autores evidenciaram danos celulares graves. Por esta razão, uma opção mais segura para a higiene nasal são as soluções isotônicas de cloreto de sódio (a 0,9%), que não apresentam efeitos colaterais, nem contra indicação. \"O uso dessas substâncias retira o excesso de muco e ajuda a descongestionar as vias aéreas superiores, tornando o nariz livre das impurezas que irritam a mucosa\", explica a Dra. Maria Cândida.  A aplicação da solução pode ser feita por conta-gotas, spray ou por inalação com máscara.
O medicamento Salsep, da Libbs Farmacêutica, é o único descongestionante nasal à base de soro fisiológico puro, livre de conservantes. O produto traz uma tecnologia inovadora com frasco spray, que possui um mecanismo que possibilita a manutenção do produto estéril do início ao fim. Com isso, sua utilização pode ser feita em longo prazo, conforme recomendação médica.

Fontes sugeridas para entrevista:
Dra. Maria Cândida Rizzo, preceptora de Residência Médica do Hospital Infantil Menino Jesus (São Paulo).
Sobre a Libbs
Presente no mercado de medicamentos éticos desde 1958, a Libbs Farmacêutica tem 976 funcionários, opera duas fábricas, uma no bairro da Pompéia e outra na cidade de Embu, em São Paulo. Distribuindo medicamentos em todo o País, e faturando cerca de 106 milhões de dólares por ano (dados de 2004, publicados pelo IMS), a empresa é um dos poucos laboratórios farmacêuticos no Brasil que mantêm uma unidade industrial de química fina para produção de insumos para a indústria farmacêutica. A empresa atua nas áreas de ginecologia, cardiovascular, neuropsiquiatria, gastroenterologia, pediatria, dermatologia e oncologia. Os produtos mais vendidos atualmente são: Diminut (contraceptivo), Libiam (reposição hormonal), Ancoron (antiarrítmico), Cebrilin (antidepressivo), Finalop (tratamento e prevenção da calvície masculina), entre outros.
Outras informações sobre esta sugestão de pauta:

Ana Carolina Prieto e Renata Melo
Segmento Comunicação Integrada
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