Quarta-feira, 17 de Agosto de 2005 - 16h31

Ressecamento da pele piora a dermatite atópica

Corticóide tópico da Libbs tem eficácia comprovada no tratamento da dermatite atópica, doença de pele que costuma piorar no inverno

O ressecamento da pele é um dos fatores que mais contribuem para a piora da dermatite atópica, inflamação de pele não contagiosa, de origem hereditária, que acomete principalmente as crianças, atingindo de 5% a 10% delas ? dados recentes indicam que sua incidência está crescendo a cada ano. Durante o inverno, a exposição ao clima seco e a banhos mais longos e quentes faz com que se acentue o ressecamento da pele, tornando-a mais vulnerável ao aparecimento da dermatite, por causa da facilidade de penetração de substâncias irritantes do meio ambiente. Poeira, produtos de limpeza e de higiene pessoal, além de bactérias, são alguns exemplos de fatores desencadeadores. O resultado é vermelhidão e coceira intensas, por vezes fissuras nas dobras de pernas e braços, rosto, mãos e pés.   Todos esses fatores associados atrapalham o sono e o desempenho na escola ou no trabalho, causando irritabilidade constante e prejudicando a saúde física e mental dos pacientes. Daí a importância do tratamento. Segundo estudo publicado no Journal of Dermatology Treatment, pacientes com eczemas ou outras patologias cutâneas que tornam a pele seca devem utilizar produtos com característica emoliente. Segundo M.J. Cork, autor do estudo, essa qualidade adicional pode fazer a diferença na hora de o paciente aderir ou não a um tratamento dermatológico. ?A dermatite atópica é um problema crônico e suas manifestações têm intensidade variável. Por isso, o tratamento pode envolver desde simples emolientes, cuidados com a higiene e ambiente, até drogas imunossupressoras como os corticoesteróides, também conhecidos como corticóides?, explica a Dra. Flavia Addor, colaboradora do serviço de Dermatologia da Universidade de Santo Amaro ? UNISA e sócia fundadora da Medcin ? Instituto da Pele, em São Paulo. Conforme explica o Dr. Celso Tavares Sodré, professor de Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador na Residência em Dermatologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho mesma universidade, ?os corticóides têm receptores celulares que permitem ao medicamento reprimir os elementos responsáveis pela reação inflamatória. Desse modo, têm ação imunossupressora ampla, atuando em diversas células e em outros fatores que influenciam a resposta imunológica, como as citocinas?.

  Uma opção de tratamento disponível no mercado é o furoato de mometasona, um corticóide tópico que possui alto perfil de segurança e rapidez no alívio dos sintomas, facilitando a adesão ao uso e contribuindo para o sucesso do tratamento. ?Esse medicamento demonstrou em estudos clínicos ter uma baixa absorção sistêmica, ou seja, é pouco absorvido pela corrente sangüínea, embora seja um corticóide de média a alta potência. Outra vantagem que apresenta em relação a outros produtos é o fato de apresentar poucos relatos de sensibilização?, comenta a Dra. Flavia. Produzido no Brasil pela Libbs Farmacêutica, o medicamento possui as apresentações creme e pomada, e é indicado para o tratamento da dermatite atópica, entre outras afecções dermatológicas, aliviando o prurido e a ardência. O veículo desenvolvido pela Libbs tem capacidade hidratante e boa aceitabilidade cosmética, facilitando a adesão do paciente ao tratamento. Além da utilização de corticóides tópicos, os especialistas recomendam algumas medidas que podem ser úteis para amenizar os sintomas ou prevenir o aparecimento de outras crises. Tomar banhos menos demorados e mornos; utilizar hidratantes e sabonetes neutros; hidratar o corpo logo após o banho, para repor a oleosidade perdida; não usar buchas; evitar roupas de tecido sintético, que abafam a pele; manter a casa arejada e livre da poeira são alguns hábitos que auxiliam no tratamento da doença.

Tira-dúvidas da dermatite atópica

Quando o assunto é problema de saúde, o paciente chega a ficar perdido, tantas são as dúvidas relacionadas à doença de que é portador. Abaixo, relacionamos perguntas freqüentes relacionadas à dermatite atópica. As respostas foram baseadas no material de apoio ao paciente produzido pela Libbs Farmacêutica:

O que é atopia?

É o termo que designa as alergias que se manifestam principalmente no sistema respiratório (rinite, asma) e na pele (dermatite ou eczema).

Como a atopia aparece?

A tendência para desenvolver atopia é congênita, e vai depender da interação do indivíduo com o ambiente (ar, alimentos, infecções, clima e até relacionamentos afetivos).

A criança vai ter dermatite atópica para sempre?

A doença aparece geralmente no início da primeira infância, mas costuma melhorar antes da puberdade. Podem ocorrer algumas crises ao longo da vida, mas com o tratamento adequado é possível controlá-las.

O que pode desencadear uma crise?

Os fatores mais comuns são o ressecamento e as infecções da pele. Nos bebês, ambientes muito abafados e o suor provocam a coceira e podem iniciar uma crise.

Existe cura para a dermatite atópica?

Ainda não existem tratamentos que curam a dermatite atópica, mas há o controle gradual das crises até seu desaparecimento. Combater o ressecamento da pele, controlar o prurido e combater a infecção são medidas básicas para controlar as crises.

Por que tratar?

Essa doença de pele causa lesões na pele que levam a infecções e ao prurido constante, que abalam a saúde do organismo como um todo. Além disso, as lesões são um problema estético que pode afetar o desenvolvimento psíquico do indivíduo.

Fontes sugeridas para entrevistas:

Dra. Flavia Addor, colaboradora do serviço de Dermatologia da Universidade de Santo Amaro - UNISA e sócia fundadora da Medcin - Instituto da Pele, em São Paulo.

Dr. Celso Tavares Sodré, professor de Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador na Residência em Dermatologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho mesma universidade.

Sobre a Libbs

Presente no mercado de medicamentos éticos desde 1958, a Libbs Farmacêutica tem 976 funcionários, opera duas fábricas, uma no bairro da Pompéia e outra na cidade de Embu, em São Paulo. Distribuindo medicamentos em todo o País, e faturando cerca de 106 milhões de dólares por ano (dados de 2004, publicados pelo IMS), a empresa é um dos poucos laboratórios farmacêuticos no Brasil que mantêm uma unidade industrial de química fina para produção de insumos para a indústria farmacêutica. A empresa atua nas áreas ginecologia, cardiovascular, neuropsiquiatria, gastroenterologia, pediatria, dermatologia e oncologia. Os produtos mais vendidos atualmente são: Diminut (contraceptivo), Libiam (reposição hormonal), Ancoron (antiarrítmico), Cebrilin (antidepressivo), Finalop (tratamento e prevenção da calvície masculina), entre outros.

Outras informações sobre esta sugestão de pauta:

Renata Melo e Ana Carolina Prieto
Assessoras de Comunicação
Segmento Comunicação Integrada
(11) 3039-5655 ou 3039-5600 r. 273 e 213
renatamelo@segmentocomunicacao.com.br
carolprieto@segmentocomunicacao.com.br
Visite o nosso site: www.segmentocomunicacao.com.br

compartilhe:

Mais notícias