Terça-feira, 09 de Novembro de 2004 - 16h08

Acne: mais que um problema estético

Novo tratamento dermatológico lançado pela Libbs promete melhora satisfatória em mais de 75% dos casos, afastando um mal que é causa ansiedade e insatisfação com a aparência física

Novo conceito de tratamento dermatológico promete melhora satisfatória em mais de 75% dos casos, afastando um mal que é causa ansiedade e insatisfação com a aparência física 
Uma em cada quatro consultas aos dermatologistas é motivada por um problema bastante freqüente e aparentemente simples: a acne. Doença inflamatória da pele caracterizada por cravos e espinhas, afeta cerca de 80% dos adolescentes, e aparece nas áreas oleosas da face, pescoço, peito, ombros, braços e costas. Dependendo da gravidade, a acne deixa de ser um simples problema estético, podendo trazer grandes transtornos emocionais à vida do paciente, atrapalhando seu relacionamento com colegas e com o sexo oposto, além de trazer sentimentos de preocupação e frustração. Se não tratada corretamente, pode deixar cicatrizes que dificilmente são eliminadas.
Um estudo realizado com mulheres adultas acneicas e defendido como tese de mestrado na Fundação da Universidade de Pernambuco revelou que 88,3% delas manifestam ansiedade por causa da dermatose. Outros 70% disseram sentir ?desgosto por ter acne? e 65%, medo de a acne nunca cessar. O estudo também mostrou que 63,3% estavam insatisfeitas quanto à aparência da face. A forma clínica predominante foi o grau II de acne (48,3%). O estudo foi realizado em Recife, PE, e observou um universo de 60 mulheres com médias de idade de 26 anos.

?A acne é prejudicial do ponto de vista emocional, pois compromete a auto-estima. O adolescente, por exemplo, passa por mudanças críticas relacionadas à aparência nessa fase da vida e estar com o rosto marcado, inflamado, é bastante comprometedor?, analisa a Dra. Denise Steiner, médica dermatologista, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD ? Regional São Paulo). A Dra. Flavia Addor, dermatologista formada pela Santa Casa de São Paulo e membro do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, reforça a opinião: ?É durante a adolescência que ocorre a identificação com o mundo e o sexo oposto. Mudanças na auto-imagem típicas dessa fase podem trazer transtornos emocionais, agravados, muitas vezes de forma séria, pela acne?.
A acne é uma dermatose de influência genética, cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais, mas também pode ser agravada por fatores psicológicos, como o estresse e a ansiedade. Ela ocorre quando há obstrução dos folículos pilosos (poros) e o conseqüente acúmulo de secreção sebácea nesses locais, formando os comedões (cravos). A retenção de secreção também facilita a proliferação de bactérias, que, conforme explica Dra. Denise, ?produzem substâncias irritantes para o poro. A pressão de sebo e bactérias acumuladas no folículo pode levar à reação inflamatória e pus, o que caracteriza a espinha?. Os hormônios da adolescência, explica ela, costumam aumentar a produção de secreção, agravando as lesões da acne. Porém, a acne ainda pode persistir na fase adulta.
?Além das lesões que dão um aspecto descuidado e ?sujo?, incomodando muito, muitas delas deixam cicatrizes permanentes. Com medo da discriminação e dos apelidos, o paciente pode se isolar do contato social; esse quadro pode evoluir até mesmo para a depressão?, alerta Dra. Flavia Addor. Nesses casos, pode ser necessário o acompanhamento de um psicólogo.
Por essas razões, ninguém precisa conviver com a acne para sempre. Dra. Denise Steiner declara que ?o tratamento é bastante eficaz na maioria dos casos e visa prevenir o agravamento do problema e o surgimento de cicatrizes?. Um novo conceito de tratamento que está sendo cada vez mais utilizados por médicos brasileiros é a chamada pulsoterapia, com o uso de antibióticos. Até o presente momento, no entanto, esse tratamento tinha um custo alto para os pacientes. Para torná-lo mais acessível, a Libbs Farmacêutica, lançou o Selimax Pulso (azitromicina 500 mg), especificamente para o tratamento da acne. Sua posologia (chamada pulsoterapia 373) é feita da seguinte forma: o paciente toma um comprimido por dia, durante três dias e descansa sete dias. Esse é o primeiro ?pulso?. Depois dos sete dias de descanso, o paciente volta a tomar um comprimido por dia, durante mais três dias e descansa sete. Essa seqüência se repetirá mais uma vez, totalizando assim três pulsos, em um mês de tratamento. A continuidade da terapia fica a critério do médico.
Indicado para a acne moderada a grave, por agir contra as principais bactérias envolvidas no aparecimento das espinhas, Selimax Pulso apresenta melhora satisfatória em mais de 75% dos casos. Pode ser consumido inclusive por mulheres que fazem uso de pílula anticoncepcional, pois não interfere e na eficácia contraceptiva. Além disso, seu princípio ativo não aumenta a sensibilidade da pele ao sol e não existem relatos de resistência bacteriana na literatura médica, como acontece com outros antibióticos orais e de uso tópico, utilizados para tratar a acne.
Além do tratamento medicamentoso, que deve ser sempre indicado por um médico, os especialistas recomendam alguns procedimentos que podem evitar o aparecimento ou agravamento da acne. ?Não se deve manipular, espremer ou coçar as espinhas, nem usar cosméticos à base de veículos oleosos. É importante também não deixar de usar filtro solar adequado à pele com acne?, enfatiza Dra. Denise. Quanto ao consumo de certos alimentos, não há comprovação científica de sua influência sobre o aparecimento da acne.
Outras informações sobre esta sugestão de pauta:
Renata Melo e Ana Carolina Prieto
Segmento Comunicação Integrada
Assessoras de Comunicação
(11) 3039-5655 ou 3039-5600 r. 213 e 273
renatamelo@segmentocomunicacao.com.br e
carolprieto@segmentocomunicacao.com.br

compartilhe:

Mais notícias